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António Costa: Montepio “é um problema conciso, bastante limitado”
O primeiro-ministro garante, em entrevista à Rádio Renascença, que ficar com 25% do Novo Banco “não foi uma opção do Estado” e que a prioridade neste caso era “evitar a sua liquidação”. Quanto ao Montepio diz estar “tranquilo” com os produtos do Montepio que são supervisionados.
António Costa afirmou que, "no conjunto do sistema financeiro, [o Montepio] é um problema conciso, bastante limitado" e diz estar "tranquilo" com os produtos do Montepio que são supervisionados.
O primeiro-ministro diz, em entrevista à Rádio Renascença que o Executivo está à procura de uma solução do para sector bancário, nomeadamente um novo modelo de supervisão.
No que respeita ao Novo Banco, António Costa realça que a prioridade neste caso era "assegurar a continuidade do banco, evitar a sua liquidação". E, apesar de não ter sido "uma opção do Estado" ficar com 25% da instituição, o primeiro-ministro considera que a solução encontrada "é equilibrada". Mas deixa claro que "o Estado não tenciona ficar para sempre com estes 25%".
"Temos que garantir a continuidade do Novo Banco, que não pese nos contribuintes e não desestabilize o sistema financeiro", reafirma António Costa.
O primeiro-ministro realça que apesar dos problemas que têm sido identificados, "os bancos têm vindo a encontrar solução", dando como exemplo a capitalização da Caixa Geral de Depósitos ou do BCP.
António Costa garante que "não vai nascer nenhum banco mau" e que é preciso "uma instituição que coordene os devedores de créditos", realçando que o sistema financeiro português tem "um problema de crédito malparado", tal como "todos os relatórios internacionais têm sinalizado".