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Administração do Monte dei Paschi reúne-se após reviravolta política

A administração do Monte dei Paschi acredita que o facto de Paolo Gentiloni ter sido convidado a formar governo poderá trazer confiança sobre Itália. O Qatar estará interessado em entrar no banco, diz a Reuters.

O Monte dei Paschi, o banco mais antigo do mundo, também tem sentido a pressão devido à exposição a activos de risco. O banco procura novos investidores e parceiros para vender carteiras de crédito de menor qualidade de forma a aliviar o fardo que estes representam para o seu balanço. As acções descem 52,68% em 2016.
Bloomberg
Negócios 11 de Dezembro de 2016 às 18:44
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O presidente da República italiano, Sergio Mattarella, convidou Paolo Gentiloni, ministro dos Negócios Estrangeiros de Matteo Renzi, para formar governo. Gentiloni "aceitou" o desafio. Uma das missões mais difíceis que Gentiloni terá em mãos está relacionada com a banca, que se encontra numa situação débil, com especial destaque para o Monte dei Paschi.

 

O banco mais antigo do mundo chumbou nos testes de stress e terá de se recapitalizar em cerca de cinco mil milhões de euros até ao final do ano. A instituição ainda pediu ao Banco Central Europeu (BCE) que lhe desse mais tempo, mas a autoridade liderada por Mario Draghi recusou. O que significa que o banco terá cerca de 15 dias para conseguir recapitalizar-se.

 

A falta de tempo e a incerteza que paira sobre o banco mais antigo do mundo estão a elevar as expectativas em torno de um resgate público. Mas o desfecho não é certo. A Reuters noticiou que o conselho de administração do Monte dei Paschi se reuniu este domingo, 11 de Dezembro, depois de Gentiloni ter aceitado formar governo, considerando que este movimento político poderá renovar a confiança dos investidores. A mesma agência de informação diz que o fundo soberano do Qatar poderá estar interessado em entrar no capital do banco.

 

O fundo soberano do Qatar poderá injectar cerca de mil milhões de euros. Ao mesmo tempo, um consórcio de bancos estará a tentar vender acções no mercado, ainda sem ter conseguido fechar a operação.

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