Notícia
Um em cada dez carros chumbou na inspecção
Luzes e equipamento eléctrico, quadro, direcção suspensão e pneus foram as principais causas para a reprovação no ano passado, ainda assim com uma taxa inferior em relação a 2015.
Dos mais de 5,8 milhões de viaturas automóveis inspeccionadas no ano passado pelos centros de inspecção automóvel, 614 mil chumbaram e obrigaram à repetição do exame.
Os números, que resultam numa taxa de reprovação de 10,58% - ou seja, por cada dez veículos inspeccionados, em média um não passou no teste - são da ANCIA - Associação Nacional de Centros de Inspeção Automóvel.
Luzes e equipamento eléctrico, quadro, direcção suspensão e pneus foram as principais causas para a reprovação, lê-se num comunicado enviado às redacções.
Em Janeiro, ao Negócios, o Governo garantiu que em 2017 vão arrancar as inspecções periódicas obrigatórias a motociclos com mais de 250 cc. Na altura atribuiu o facto de não se terem ainda iniciado com "atrasos na adaptação dos centros".
Já a associação do sector garantia que tinham sido investidos 30 milhões em 150 centros no país e reclamava a publicação de regulamentação em falta.
Os números, que resultam numa taxa de reprovação de 10,58% - ou seja, por cada dez veículos inspeccionados, em média um não passou no teste - são da ANCIA - Associação Nacional de Centros de Inspeção Automóvel.
A associação que representa os centros de inspecção refere ainda que esta taxa de chumbos "forçou" os donos das viaturas "à reposição das conformidades técnicas necessárias a uma circulação legal e segura nas estradas portuguesas." O valor é, ainda assim, inferior aos 13,34% de taxa de reprovação verificadas no ano anterior.
"As inspecções são garantia de uma circulação segura, na medida em que reduzem os veículos com deficiências mecânicas, passíveis de se tornarem um perigo para todos os utentes das estradas," refere no mesmo documento o presidente da ANCIA, Paulo Areal (na foto).
O responsável defende ainda que sejam sujeitos a inspecção "todos os veículos a motor, em particular, os de duas e três rodas", incluindo ainda os tractores agrícolas e máquinas industriais "como medida de prevenção de acidentes rodoviários".
Em Maio passado, o PSD questionou o Governo sobre o atraso na regulamentação das inspecções periódicas a motociclos com mais de 250 centímetros cúbicos (cc), previstas num decreto-lei de 2012 mas que aguardavam ainda que o Executivo publique legislação em falta.
O responsável defende ainda que sejam sujeitos a inspecção "todos os veículos a motor, em particular, os de duas e três rodas", incluindo ainda os tractores agrícolas e máquinas industriais "como medida de prevenção de acidentes rodoviários".
Em Maio passado, o PSD questionou o Governo sobre o atraso na regulamentação das inspecções periódicas a motociclos com mais de 250 centímetros cúbicos (cc), previstas num decreto-lei de 2012 mas que aguardavam ainda que o Executivo publique legislação em falta.
Em Janeiro, ao Negócios, o Governo garantiu que em 2017 vão arrancar as inspecções periódicas obrigatórias a motociclos com mais de 250 cc. Na altura atribuiu o facto de não se terem ainda iniciado com "atrasos na adaptação dos centros".
Já a associação do sector garantia que tinham sido investidos 30 milhões em 150 centros no país e reclamava a publicação de regulamentação em falta.