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Concurso para linha violeta do metro relançado com preço-base de 600 milhões

O novo concurso para a construção do metro ligeiro de superfície entre Loures e Odivelas foi lançado esta terça-feira por mais 150 milhões do que o primeiro procedimento que ficou deserto. Concorrentes têm prazo de 45 dias para entregar proposta a esta obra, que será concluída em 2029.

15 de Abril de 2025 às 14:46
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O Metropolitano de Lisboa lançou esta terça-feira um novo concurso para construção da linha violeta, depois do primeiro procedimento ter ficado deserto, com um preço-base de 600 milhões de euros.

Os concorrentes têm um prazo de 45 dias para a apresentação de propostas, contados da data do envio do anúncio para publicação no Jornal Oficial da União Europeia (JOUE). A nova linha estará concluída em 2029.

De acordo com o Ministério das Infraestruturas e da Habitação, aos 600 milhões de euros somam-se 77,5 milhões de euros destinados aos custos com expropriações e a todas as assessorias ao projeto, como a revisão de projeto e a fiscalização da obra.

 

O concurso público agora lançado destina-se à contratação da conceção e construção da infraestrutura do sistema de metro ligeiro e do reordenamento urbano envolvente, mas também o fornecimento de 12 veículos tipo "light rail vehicle" e prestação de serviços de manutenção da infraestrutura ferroviária e dos veículos durante três anos.

O Governo tinha já aprovado em março um aumento do investimento total na linha violeta para os 677,5 milhões de euros, com financiamento do Fundo Ambiental, Banco Europeu de Investimento (BEI), fundos europeus e Orçamento do Estado.

O primeiro concurso, lançado em março do ano passado, teve como preço-base 450 milhões de euros mas acabou por ficar deserto depois das propostas do consórcio da Mota-Engil e da Zagope terem sido excluídas por excederem, em média, aquele valor em cerca de 46%.

 

No primeiro ano de operação estima-se que a procura na nova linha corresponda a cerca de 9,5 milhões de passageiros, retirando cerca 3,8 milhões de viaturas individuais e 4,1 mil toneladas de CO2. Os tempos de percurso estimados são de 26 minutos entre o Hospital Beatriz Ângelo e o Infantado, e de 9,5 minutos entre aquela unidade hospitalar e a estação de Odivelas.

A linha violeta terá cerca de 11,5 quilómetros de extensão, contará com um total de 17 estações (12 de superfície, 3 subterrâneas e 2 em trincheira) e um parque de material e oficinas de apoio à operação com cerca de 3,9 hectares, localizado no Planalto da Caldeira, com possibilidade de construção faseada de acordo com as exigências da operação.

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