A Tesla continua empenhada a cumprir o seu objetivo de reduzir a sua força laboral em 10% e vai, agora, despedir mais de 2.600 trabalhadores em Austin, no Texas, onde está localizada a sua sede e uma das suas principais fábricas. Os despedimentos vão ser realizados ao longo de 14 dias e a empresa prevê que comecem a meio de junho, segundo noticia a Bloomberg.

Antes de começar as mais recentes ondas de despedimentos, a Tesla tinha cerca de 140 mil trabalhadores a nível global. Com o objetivo de reduzir custos e aumentar os seus lucros, a empresa vai demitir mais de 20 mil pessoas, segundo o que fontes próximas à empresa e que conhecem o seu plano de restruturação contaram à Bloomberg.

A fábrica localizada em Austin emprega cerca de 22 mil pessoas e produz o Model Y - o mais popular da empresa - e o Cybertuck. Dos 2.600 trabalhadores que a Tesla pretende despedir, não se sabe quantos estão empregados nesta fábrica.

Este novo anúncio de desvinculações sucede uma semana que foi, particularmente, difícil para a gigante automóvel. A empresa anunciou uma nova estratégia de redução de preços nos principais mercados mundiais, após registar quedas nas vendas anuais pela primeira vez desde a pandemia. No primeiro trimestre do ano, a empresa liderada por Elon Musk entregou apenas cerca de 386 mil automóveis, um valor abaixo do esperado pelo mercado e que corresponde a um recuo de 8,5%, em comparação com o período homólogo. A Tesla vai apresentar, ainda esta terça-feira, os seus resultados trimestrais.