Notícia
Entregas da Tesla caem pela primeira vez desde 2020
As entregas da fabricante de veículos elétricos liderada por Elon Musk caíram pela primeira vez em termos homólogos desde o segundo trimestre de 2020. Os números ficam também abaixo do esperado pelos analistas.
As entregas da Tesla caíram 8,5% no primeiro trimestre deste ano face aos números de 2023, atingindo 386.810 carros, anunciou a empresa esta quinta-feira. A queda foi superior ao esperado pelos analistas que previam uma descida de 6% e 449.080 entregas.
Esta é a primeira descida anual nas entregas de carros desde o segundo trimestre de 2020, altura em que o mercado automóvel estava fortemente afetado pelo impacto da pandemia da covid-19.
"O declínio do volume [de entregas] deveu-se parcialmente à fase inicial da produção do renovado Modelo 3 na fábrica de Fremont e às paragens de fábricas resultantes de disrupções de transporte causadas pelo conflito no Mar Vermelho e um fogo posto na 'gigafactory' de Berlim", explica a empresa liderada por Elon Musk.
Em termos de produção a queda foi mais ténue, de 1,7%, passando de 440.808 nos primeiros três meses de 2023 para 433.371 entre janeiro e março deste ano.
Apesar da queda a Tesla continua a ter o título de maior fabricante mundial de carros elétricos, depois de ter sido ultrapassada pela BYD no final do ano passado. No primeiro trimestre do ano a companhia chinesa vendeu 300.114 carros elétricos.
A maior preocupação dos investidores é relativamente à procura, numa altura em que os elevados custos de financiamento têm afastado compradores. Na divulgação de resultados de 2023 a Tesla avisou que estava "entre duas ondas de crescimento" e não deu qualquer "guidance" para 2024, o que não é habitual.
Depois de vários anos de crescimento elevado a dois dígitos, a fabricante de automóveis mais valiosa do mundo poderá estar a ver esse período chegar ao fim. O abrandamento do crescimento económico, a redução da procura por carros elétricos e o aumento da concorrência são desafios que a Tesla terá de enfrentar.
As ações da Tesla abriram a cair 6% para 164,4 dólares. Desde o início do ano já desvalorizam 33,81%. Em 2023 pulou 101,7%.
Esta é a primeira descida anual nas entregas de carros desde o segundo trimestre de 2020, altura em que o mercado automóvel estava fortemente afetado pelo impacto da pandemia da covid-19.
Em termos de produção a queda foi mais ténue, de 1,7%, passando de 440.808 nos primeiros três meses de 2023 para 433.371 entre janeiro e março deste ano.
Apesar da queda a Tesla continua a ter o título de maior fabricante mundial de carros elétricos, depois de ter sido ultrapassada pela BYD no final do ano passado. No primeiro trimestre do ano a companhia chinesa vendeu 300.114 carros elétricos.
A maior preocupação dos investidores é relativamente à procura, numa altura em que os elevados custos de financiamento têm afastado compradores. Na divulgação de resultados de 2023 a Tesla avisou que estava "entre duas ondas de crescimento" e não deu qualquer "guidance" para 2024, o que não é habitual.
Depois de vários anos de crescimento elevado a dois dígitos, a fabricante de automóveis mais valiosa do mundo poderá estar a ver esse período chegar ao fim. O abrandamento do crescimento económico, a redução da procura por carros elétricos e o aumento da concorrência são desafios que a Tesla terá de enfrentar.
As ações da Tesla abriram a cair 6% para 164,4 dólares. Desde o início do ano já desvalorizam 33,81%. Em 2023 pulou 101,7%.