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GM já pediu fornecimento alternativo depois de acidente em fábrica na China

O acidente destruiu a fábrica, matou 69 pessoas e feriu outras 200, sendo definido pela agência noticiosa Xinhua como o pior acidente industrial na China no último ano.

7 - Mary Barra, presidente executiva da General Motors
Bloomberg
04 de Agosto de 2014 às 14:06
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A fabricante de automóveis americana General Motors (GM) informou no passado domingo, 3 de Agosto, que pediu ao seu principal fornecedor chinês para encontrar uma fonte alternativa de componentes. A informação é dada pela agência Reuters.

 

O pedido surge na sequência da explosão ocorrida no sábado na Zhongrong Metal Products. O acidente destruiu a fábrica, matou 69 pessoas e feriu outras 200, sendo definido pela agência noticiosa Xinhua como o pior acidente industrial na China no último ano.

 

A fábrica produzia componentes, nomeadamente rodas, utilizados por veículos da GM. A empresa de Detroit já explicou que não negoceia directamente com a Zhongrong, recebendo os componentes por intermédio de uma empresa chamada Dicastal.

 

A companhia liderada por Mary T. Barra (na foto) assegura que o acidente não terá um impacto imediato na sua produção, uma vez que possui reservas "suficientes" de componentes para os próximos tempos.

 

O acidente está a ser investigado pelas autoridades chinesas. A investigação preliminar indica que o mesmo terá sido provocado pelo acendimento de uma chama numa sala cheia de poeiras, dedicada ao lustro de componentes. Fonte governamental definiu o sucedido como uma "grave violação de segurança". Pelo menos dois representantes da Zhongrong foram detidos.

 

A GM tem estado envolvida noutros casos de falhas de segurança, a título interno, com os sucessivos "recalls" [chamadas de automóveis às oficinas devido a falhas nos veículos]. O impacto tem-se feito sentir nas contas da empresa.

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