Notícia
Exportações de componentes automóveis aligeiram queda em junho. Quebra no semestre é de 26%
As exportações de componentes automóveis registaram em junho a quarta queda mensal consecutiva em termos homólogos, ainda que mais ligeira do que nos meses anteriores. Na primeira metade do ano, as vendas do setor ao exterior encolheram em 1,3 mil milhões de euros.
As exportações de componentes automóveis registaram um decréscimo de 8% em junho em termos homólogos, somando o quarto mês consecutivo de declínio devido ao impacto da pandemia da covid-19. Na primeira metade do ano, a queda nas exportações ascende a 26%, o que representa quase menos 1,3 mil milhões de euros, indica esta sexta-feira a Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA).
Após um recuo de 26% em março, o primeiro mês em que a pandemia se fez sentir, as vendas ao exterior afundaram 76% em abril, quando a quase totalidade das fábricas de produção automóvel fecharam portas. Em maio a queda aligeirou para 57% com a retoma gradual da produção dos fabricantes de veículos. E, em junho, a quebra cifrou-se em 8%, o que equivale a 64 milhões de euros, tendo passado de 769 para 705 milhões de euros, o pior registo para um mês de junho desde 2015.
Em termos acumulado, as vendas ao exterior de componentes automóveis somam 3.754 milhões de euros, um valor que fica 26% abaixo do primeiro semestre do ano passado.
A AFIA sublinha, aliás, que a descida nas exportações ascende a 1.296 milhões de euros.
As exportações semestrais com destino a Espanha, o principal mercado, caíram de forma mais ligeira, cedendo 6,3%, para 1.326 milhões de euros. O mercado alemão já registou um recuo de 22,5%, totalizando 799 milhões de euros, enquanto as quedas mais pronunciadas nos principais destinos pertenceram a França (-40,4%, para 444 milhões de euros) e Reino Unido (-57,3%, para 189 milhões).
Estes quatro mercados representam, no seu conjunto, 73% das vendas ao exterior.
Após um recuo de 26% em março, o primeiro mês em que a pandemia se fez sentir, as vendas ao exterior afundaram 76% em abril, quando a quase totalidade das fábricas de produção automóvel fecharam portas. Em maio a queda aligeirou para 57% com a retoma gradual da produção dos fabricantes de veículos. E, em junho, a quebra cifrou-se em 8%, o que equivale a 64 milhões de euros, tendo passado de 769 para 705 milhões de euros, o pior registo para um mês de junho desde 2015.
A AFIA sublinha, aliás, que a descida nas exportações ascende a 1.296 milhões de euros.
As exportações semestrais com destino a Espanha, o principal mercado, caíram de forma mais ligeira, cedendo 6,3%, para 1.326 milhões de euros. O mercado alemão já registou um recuo de 22,5%, totalizando 799 milhões de euros, enquanto as quedas mais pronunciadas nos principais destinos pertenceram a França (-40,4%, para 444 milhões de euros) e Reino Unido (-57,3%, para 189 milhões).
Estes quatro mercados representam, no seu conjunto, 73% das vendas ao exterior.