Notícia
Pandemia "rouba" 226 milhões às exportações de componentes automóveis
As vendas ao exterior de componentes automóveis recuaram 25,4% em março para o valor mais baixo desde 2015 e a maior quebra desde maio de 2009.
Após dois meses a bater recordes, as exportações de componentes automóveis não resistiram em março ao impacto da pandemia de covid-19. As vendas ao exterior somaram 664 milhões de euros, uma quebra de 25,4%, ou 226 milhões, face a março do ano passado, indicou esta sexta-feira a AFIA - Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel.
A AFIA sublinha que março já refletiu "os primeiros impactos da covid-19, pois foi na segunda metade de março que as empresas começaram a sentir o abrandamento geral da atividade, com o encerramento temporário das fábricas de automóveis e consequente cancelamento de encomendas". E a quebra é a maior descida mensal homóloga desde maio de 2009, sublinha a associação.
A quebra nas exportações fez se sentir em todos os principais mercados. O maior mercado, Espanha, contabilizou apenas 166 milhões de euros em vendas, uma quebra de quase 31% face a março de 2019. As vendas para a Alemanha somaram 137 milhões de euros, recuando perto de 26%, e as exportações com destino a França totalizaram 76 milhões, menos 41,5%. Já as componentes expedidas para o Reino Unido representaram 52 milhões de euros, uma descida homóloga de 36,3%.
Graças ao bom arranque do ano, as exportações no primeiro trimestre ainda não se encontram muito abaixo dos valores recorde de 2019. Assim, as vendas ao exterior somam 2.492 milhões de euros, uma quebra de 3,5% face a igual período do ano passado.
Nos primeiros três meses do ano as vendas ao exterior de componentes representaram 17,1% das exportações portuguesas de bens transacionáveis.
O maior impacto da pandemia, contudo, apenas se deverá refletir nos dados de abril, mês em que a quase totalidade das fábricas europeias da indústria automóvel estiveram encerradas.
A AFIA sublinha que março já refletiu "os primeiros impactos da covid-19, pois foi na segunda metade de março que as empresas começaram a sentir o abrandamento geral da atividade, com o encerramento temporário das fábricas de automóveis e consequente cancelamento de encomendas". E a quebra é a maior descida mensal homóloga desde maio de 2009, sublinha a associação.
Graças ao bom arranque do ano, as exportações no primeiro trimestre ainda não se encontram muito abaixo dos valores recorde de 2019. Assim, as vendas ao exterior somam 2.492 milhões de euros, uma quebra de 3,5% face a igual período do ano passado.
Nos primeiros três meses do ano as vendas ao exterior de componentes representaram 17,1% das exportações portuguesas de bens transacionáveis.
O maior impacto da pandemia, contudo, apenas se deverá refletir nos dados de abril, mês em que a quase totalidade das fábricas europeias da indústria automóvel estiveram encerradas.