As exportações de componentes automóveis atingiram os 1.854 milhões de euros nos primeiros dois meses deste ano, uma subida homóloga de 9,5%, antes de se fazerem sentir os impactos da pandemia, indicou esta quinta-feira a AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel.

A associação sublinha que "só em meados de março é que as empresas sentiram o abrandamento geral da atividade, como o encerramento temporário das fábricas de automóveis e consequente cancelamento de encomendas".

Espanha, um dos países mais atingidos pela pandemia, era o principal destino das exportações de componentes, com um valor de 559 milhões de euros, mais 22% do que um ano antes.

Na segunda posição surge a Alemanha, com 356 milhões e um crescimento de 2,9%, seguida de França, com 249 milhões e uma quebra de 0,5%.

O Reino Unido absorveu 158 milhões de euros em exportações do setor, o que representa um incremento homólogo de 4,4%.

Estes quatro mercados representam 71% do total de exportações do setor, assinala a AFIA.

A associação destaca ainda que, nos primeiros dois meses do ano, as componentes automóveis representaram 18,4% das exportações de bens transacionáveis de Portugal.