A bolsa de Lisboa fechou em alta esta sexta-feira, seguindo os ganhos das principais praças europeias, que aceleraram com as notícias de um acordo parlamentar na Alemanha para suspender o travão da dívida e permitir o investimento em defesa e infraestruturas.

O índice de referência nacional, o PSI, subiu 0,73% para 6.771,09 pontos, com sete dos seus 15 títulos no verde, liderados pelos ganhos de cerca de 4% do BCP. No total de uma semana instável para o PSI, o índice recuou cerca de 0,7%.

O banco somou 4,00% para 0,5516 euros, depois de a Keefe Bruyette & Woods ter revisto em alta o "target" em seis cêntimos para 0,66 euros. A recomendação mantém-se em "outperform", ou seja, em "comprar".

A Mota-Engil também registou ganhos expressivos, animada pelas perspetivas para o setor da construção na Europa. A construtora ganhou 3,55% para 3,206 euros.

A Galp também contrubuiu para os ganhos, ao valorizar 1,49% para 15,01 euros, num dia em que o petróleo valoriza nos mercados internacionais.

A impedir maiores ganhos para o índice, estiveram os pesos pesados EDP e Jerónimo Martins. A elétrica recuou 1,61% para 3,049 euros, enquanto a retalhista perdeu 1,86% para 19,53 euros, registando o pior desempenho do dia.

Ainda nas perdas das cotadas com maior peso, a Sonae recuou 0,59% para 1,01 euros e a EDPR desceu 0,24% para 8,32 euros.

Esta sexta-feira, os investidores aguardam ainda pela avaliação do rating de Portugal pela Fitch, a primeira desde que o país entrou em crise política e um dia depois da dissolução da Assembleia da República e a convocação de eleições antecipadas para 18 de maio.