Notícia
Covid-19: Vendas de carros na China afundam 92% na primeira quinzena de fevereiro
Na China, as vendas de carros afundaram 92% nas duas primeiras semanas de fevereiro, período em que as medidas de contenção do coronavírus se intensificaram em território chinês.
21 de Fevereiro de 2020 às 07:48
A Associação de Automóveis de Passageiros da China anunciou que as vendas de carros afundaram 92% na primeira quinzena de fevereiro, escreve a Bloomberg esta sexta-feira, 21 de fevereiro. Em causa está o surto do coronavírus Covid-19 que manteve os compradores afastados dos stands de automóveis durante esse período.
Na primeira semana de fevereiro, as vendas na China, que é o país mais populoso do mundo, registaram-se a um ritmo diário de 811 automóveis, o que representa uma queda de 96%.
"Não houve praticamente ninguém nos stands de automóveis na primeira semana de fevereiro dado que a maior parte das pessoas ficou em casa", segundo o secretário-geral da associação, Cui Dongshu.
Na segunda semana de fevereiro houve uma recuperação, tendo as vendas diárias de carros subido para 4.098 unidades, o que ainda assim representa uma queda de 89% face ao ano anterior. A expectativa da associação é que as vendas continuem a recuperar na terceira semana de fevereiro.
As vendas de carros caminham assim para uma dura travagem: a associação antecipa uma queda de cerca de 70% no conjunto do mês, o que resultará numa redução acumulada das vendas de 40% nos dois primeiros meses de 2020.
Estes números salientam o quão têm sido afetadas as vendas no maior mercado do mundo para o setor automóvel. Mesmo antes do surto, as vendas de automóveis na China estavam a caminho de mais uma redução anual, a terceira consecutiva, por causa da travagem da economia e das tensões comerciais com os EUA.
Em 2019, as vendas de automóveis baixaram 8,2% na China com o número de viaturas vendidas a encolher em 2,3 milhões de unidades.
Esta quinta-feira o Ministério do Comércio da China disse que irá trabalhar em mais medidas para estabilizar as vendas de automóveis e reduzir o impacto do surto na procura por carros. Neste momento já decorre uma discussão no Governo chinês sobre o prolongamento dos subsídios à compra de veículos elétricos para lá de 2020 para reanimar as vendas.
Na primeira semana de fevereiro, as vendas na China, que é o país mais populoso do mundo, registaram-se a um ritmo diário de 811 automóveis, o que representa uma queda de 96%.
Na segunda semana de fevereiro houve uma recuperação, tendo as vendas diárias de carros subido para 4.098 unidades, o que ainda assim representa uma queda de 89% face ao ano anterior. A expectativa da associação é que as vendas continuem a recuperar na terceira semana de fevereiro.
As vendas de carros caminham assim para uma dura travagem: a associação antecipa uma queda de cerca de 70% no conjunto do mês, o que resultará numa redução acumulada das vendas de 40% nos dois primeiros meses de 2020.
Estes números salientam o quão têm sido afetadas as vendas no maior mercado do mundo para o setor automóvel. Mesmo antes do surto, as vendas de automóveis na China estavam a caminho de mais uma redução anual, a terceira consecutiva, por causa da travagem da economia e das tensões comerciais com os EUA.
Em 2019, as vendas de automóveis baixaram 8,2% na China com o número de viaturas vendidas a encolher em 2,3 milhões de unidades.
Esta quinta-feira o Ministério do Comércio da China disse que irá trabalhar em mais medidas para estabilizar as vendas de automóveis e reduzir o impacto do surto na procura por carros. Neste momento já decorre uma discussão no Governo chinês sobre o prolongamento dos subsídios à compra de veículos elétricos para lá de 2020 para reanimar as vendas.