Notícia
Autoeuropa admite que novas paragens de produção podem obrigar a 'lay-off'
Desde o início do ano passado a fábrica de automóveis de Palmela produziu menos de 70.000 automóveis do que estava previsto, devido à pandemia e à falta de semicondutores.
18 de Junho de 2021 às 17:55
A fábrica de automóveis da Autoeuropa, em Palmela, admitiu hoje a possibilidade de entrar em 'lay-off' caso seja forçada a novas paragens de produção devido à falta de semicondutores no setor automóvel.
"O prolongamento das medidas de confinamento em países como a Malásia está a colocar em risco a produção para as duas semanas seguintes a esta paragem", justifica a empresa, que admite equacionar o "cenário de `lay-off´" depois de esgotar o mecanismo de flexibilidade laboral dos `down-days´ (dias de não produção) para este ano.
A fábrica do grupo Volkswagen em Palmela, que iniciou hoje uma paragem de produção que deveria terminar no dia 28 de junho, mas que foi prolongada por mais dois dias, até às 00:00 de 30 de junho, diz não ter "nenhuma garantia" de que poderá retomar a produção no final deste mês.
Questionada pela agência Lusa, a administração da Autoeuropa garantiu, no entanto, que irá "utilizar até ao limite a flexibilidade gerada pela utilização dos `down-days´", caso seja forçada a nova paragem, e que só depois de esgotado o recurso a essa ferramenta de flexibilidade laboral será equacionado o "cenário de `lay-off´" (redução temporária dos períodos normais de trabalho ou suspensão dos contratos de trabalho).
A Autoeuropa refere ainda que "a distribuição e disponibilidade de peças está a ser avaliada diariamente numa `task force´ para determinar quais as alternativas e minimizar o impacto desta situação".
Confrontada com o facto de ter comunicado à Comissão de Trabalhadores que não há espaço para melhoria das condições previstas no pré-acordo laboral que foi rejeitado no passado mês de maio, a administração da Autoeuropa lembra que "as condições estão continuamente a alterar-se".
"Estamos a lidar com um cenário de incerteza no qual a competitividade da empresa não pode ser colocada em causa, para além dos prejuízos causados pelas perdas sucessivas de volume produção", justifica.
"E é necessário relembrar que até ao momento, mesmo nestas condições, houve garantia dos rendimentos a 100% nos períodos de `lay-off´ e dois aumentos salariais durante 2020, cumprindo com o acordo assinado em 2018", acrescenta a administração da fábrica de automóveis de Palmela, no distrito de Setúbal.
De acordo com informações divulgadas pela Autoeuropa nos últimos dias, desde o início do ano passado a fábrica de automóveis de Palmela produziu menos de 70.000 automóveis do que estava previsto, devido à pandemia e à falta de semicondutores.
Apesar desta quebra de produção, no ano passado a Autoeuropa produziu um total de 192 mil automóveis e 20 milhões de peças para outras fábricas do grupo alemão, o equivalente a 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) e 4,7% das exportações portuguesas.
"O prolongamento das medidas de confinamento em países como a Malásia está a colocar em risco a produção para as duas semanas seguintes a esta paragem", justifica a empresa, que admite equacionar o "cenário de `lay-off´" depois de esgotar o mecanismo de flexibilidade laboral dos `down-days´ (dias de não produção) para este ano.
Questionada pela agência Lusa, a administração da Autoeuropa garantiu, no entanto, que irá "utilizar até ao limite a flexibilidade gerada pela utilização dos `down-days´", caso seja forçada a nova paragem, e que só depois de esgotado o recurso a essa ferramenta de flexibilidade laboral será equacionado o "cenário de `lay-off´" (redução temporária dos períodos normais de trabalho ou suspensão dos contratos de trabalho).
A Autoeuropa refere ainda que "a distribuição e disponibilidade de peças está a ser avaliada diariamente numa `task force´ para determinar quais as alternativas e minimizar o impacto desta situação".
Confrontada com o facto de ter comunicado à Comissão de Trabalhadores que não há espaço para melhoria das condições previstas no pré-acordo laboral que foi rejeitado no passado mês de maio, a administração da Autoeuropa lembra que "as condições estão continuamente a alterar-se".
"Estamos a lidar com um cenário de incerteza no qual a competitividade da empresa não pode ser colocada em causa, para além dos prejuízos causados pelas perdas sucessivas de volume produção", justifica.
"E é necessário relembrar que até ao momento, mesmo nestas condições, houve garantia dos rendimentos a 100% nos períodos de `lay-off´ e dois aumentos salariais durante 2020, cumprindo com o acordo assinado em 2018", acrescenta a administração da fábrica de automóveis de Palmela, no distrito de Setúbal.
De acordo com informações divulgadas pela Autoeuropa nos últimos dias, desde o início do ano passado a fábrica de automóveis de Palmela produziu menos de 70.000 automóveis do que estava previsto, devido à pandemia e à falta de semicondutores.
Apesar desta quebra de produção, no ano passado a Autoeuropa produziu um total de 192 mil automóveis e 20 milhões de peças para outras fábricas do grupo alemão, o equivalente a 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) e 4,7% das exportações portuguesas.