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Administração da SAG avisa que se OPA falhar empresa pode ser liquidada

A contrapartida oferecida pelas ações da SAG é adequada, pelo que o Conselho de Administração "recomenda aos acionistas que aceitem a proposta de oferta".

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16 de Maio de 2019 às 19:11
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O Conselho de Administração da SAG recomenda aos acionistas que aceitem a oferta púbica de aquisição que foi lançada por João Pereira Coutinho, uma vez que a contrapartida é "adequada" e a empresa enfrenta um cenário de liquidação se a operação falhar.

 

João Pereira Coutinho, que é presidente do Conselho de Administração da SAG e o maior acionista da companhia (80,08% do capital), oferece 6,14 cêntimos por cada ação que não detém na empresa.

 

A OPA está condicionada à obtenção de mais de 90% do capital, o que possibilita retirar a empresa de bolsa e avançar com um conjunto de outras operações que permitem viabilizar a SIVA e outras companhias do grupo.

 

O negócio inclui a venda da SIVA à Porsche Holding Gesellschaft por um valor simbólico de 1 euro, o perdão de parte da dívida à banca um processo especial de revitalização da SIVA e também da SAG.

 

No relatório sobre a OPA, o conselho de administração da SAG salienta que o valor da oferta representa um prémio de 0,15% em relação ao preço médio ponderado das ações nos seis meses anteriores à oferta, e um prémio de 7,89% face ao preço de fecho da sessão anterior ao lançamento da OPA.

 

A contrapartida é também "bastante superior ao valor patrimonial das ações", que a administração da SAG calcula num valor negativo (-1,106 euros por ação).

 

Desta forma, a administração da SAG classifica a contrapartida da OPA "adequada", pois é "superior ao valor acionista que se consegue atualmente projetar para a SAG Gest" em caso de homologação do Acordo Extrajudicial de Recuperação e concretização do negócio.

 

A administração da SAG assinala ainda que caso a OPA não venha a ser concluída com sucesso, "a continuidade e sustentabilidade da SAG Gest ficarão seriamente comprometidas, pelo que, também nesta perspetiva, o Conselho de Administração é de opinião que o valor oferecido como contrapartida é superior ao valor a ser atribuído às ações num cenário de liquidação da SAG Gest".

 

Descontando as ações próprias detidas pela SAG, Pereira Coutinho terá de gastar pouco mais de 1 milhão de euros para ficar com 100% dos direitos de voto da empresa. Para a OPA ter sucesso, basta alcançar 90% dos direitos de voto, pois nesse cenário Pereira Coutinho poderá lançar uma OPA potestativa.

 

No relatório, que foi aprovado por unanimidade, "o Conselho de Administração recomenda aos senhores acionistas que aceitem a proposta de oferta que lhes é apresentada".

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