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SAG sai de bolsa já esta quarta-feira
As acções da empresa liderada por João Pereira Coutinho já não negoceiam esta quarta-feira, 31 de julho, depois de a CMVM ter aceitado o pedido para sair de bolsa.
O pedido de perda da qualidade de sociedade aberta foi requerido por João Pereira Coutinho, CEO e principal acionista da empresa, a 3 de julho, após ter passado a deter 95,05% do capital social na sequência da oferta pública de aquisição (OPA) cujos resultados foram apurado a 1 de julho.
A IAMC - Investments and Assets Management Consulting, Lda. (IAMC), totalmente controlada por Pereira Coutinho, "obrigou-se a adquirir as ações detidas pelos restantes acionistas da SAG (...) pelo prazo de três meses a contar da presente publicação e ao preço unitário de €0,0615 por ação". O preço agora indicado é idêntico ao da OPA.
A decisão da CMVM implica a "imediata exclusão da negociação em mercado regulamentado das ações da sociedade", assinala o documento.
Após a OPA, as ações detidas por outros acionistas para além de Pereira Coutinho totalizam 8.445.572 títulos, o que significa que a aquisição destas ações terá um custo global de 519.402,68 euros.
A saída de bolsa da SAG é uma das condições previstas no acordo anunciado a 30 de abril entre a empresa e a Porsche Holding Salzburg (PHS) para a venda da SIVA e outras subsidiárias à distribuidora automóvel controlada pelo grupo Volkswagen.
O acordo da SAG com a PHS estipula que esta pagará um euro pela aquisição da SIVA, bem como a SIVA Serviços, Soauto e subsidiárias Loures, Rolporto e Rolvia, com a Globalrent e a AA00, bem como um perdão de dívida por parte dos bancos credores.
A 24 de julho, outra das condições inscritas no acordo foi cumprida, com a autorização por parte da Comissão Europeia da venda da SIVA à PHS, considerando Bruxelas que a operação não tinha implicações ao nível da concorrência.
A PHS espera que o processo fique concluído até final de setembro.
(notícia atualizada às 18:33 com mais informação)