Notícia
OPA de Pereira Coutinho à SAG tem luz verde. Arranca na sexta-feira
A CMVM deu luz verde à OPA lançada por João Pereira Coutinho sobre a SAG. A operação decorre entre os dias 14 e 28 de junho.
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) já deu luz verde à oferta pública de aquisição (OPA) lançada por João Pereira Coutinho sobre a SAG - Soluções Automóvel Global, comunicou o regulador dos mercados, esta quinta-feira, 13 de junho. A oferta arranca no dia 14 de junho, sexta-feira, e decorre até ao próximo dia 28 de junho.
A OPA foi lançada pelo empresário, que lidera a SAG, no passado dia 30 de abril. A oferta surgiu na sequência de uma operação que pressupõe a saída da SAG do setor automóvel, com a venda da SIVA (a empresa que distribui em Portugal as marcas do grupo Volkswagen) à Porsche, uma venda concretizada por um euro que conta com o apoio dos bancos credores da empresa automóvel.
Esta operação de venda da SIVA está sujeita a uma série de condições, incluindo o sucesso da OPA que arranca agora e a saída da SAG de bolsa. "A oferta irá iniciar-se às 8:30 horas do dia 14 de junho de 2019 e decorrerá até às 15:00 horas do dia 28 de junho de 2019, sem prejuízo da sua prorrogação de acordo com a legislação aplicável, podendo as respetivas ordens de venda ser recebidas até ao termo deste prazo", pode ler-se no anúncio emitido esta manhã.
João Pereira Coutinho oferece 0,0615 euros por ação da SAG, valor que representa um prémio de 7,9% face à cotação de fecho do dia anterior ao lançamento da OPA. Atualmente, o empresário detém 88,8610% dos direitos de voto exercíveis na SAG. O objetivo é controlar a totalidade do capital da empresa, com os respetivos direitos de voto.
O sucesso da OPA está sujeito à aquisição, por parte de Pereira Coutinho, de um número de ações que, acrescidas às que lhe são imputadas, representem, pelo menos, 90% dos direitos de voto mais um direito de voto na SAG e 90% da totalidade das ações representativas do seu capital social.
O objetivo da operação é retirar a empresa de bolsa. O conselho de administração da SAG já considerou a oferta "adequada" e aconselha os acionistas a aceitarem-na, uma vez que a empresa enfrenta um cenário de liquidação se a operação falhar.
A mesma recomendação é feita pelos analistas, que veem na oferta uma "tábua de salvação", tendo em conta a situação financeira da empresa, mesmo considerando que, a aceitarem a proposta, os acionistas terão de assumir menos valias com a operação.
As ações da SAG estão a valorizar 1,69% para 6 cêntimos, depois de terem iniciado a sessão com uma desvalorização de 4,75% para 5,62 cêntimos. Os títulos acumulam assim um ganho ligeiro desde o anúncio da OPA, a 30 de abril, dia em que fecharam a sessão a cotar nos 5,7 cêntimos. Com a subida de hoje, a SAG eleva para 20% a subida registada desde o início do ano.
(Notícia atualizada às 11:14 com mais informação)
A OPA foi lançada pelo empresário, que lidera a SAG, no passado dia 30 de abril. A oferta surgiu na sequência de uma operação que pressupõe a saída da SAG do setor automóvel, com a venda da SIVA (a empresa que distribui em Portugal as marcas do grupo Volkswagen) à Porsche, uma venda concretizada por um euro que conta com o apoio dos bancos credores da empresa automóvel.
João Pereira Coutinho oferece 0,0615 euros por ação da SAG, valor que representa um prémio de 7,9% face à cotação de fecho do dia anterior ao lançamento da OPA. Atualmente, o empresário detém 88,8610% dos direitos de voto exercíveis na SAG. O objetivo é controlar a totalidade do capital da empresa, com os respetivos direitos de voto.
O sucesso da OPA está sujeito à aquisição, por parte de Pereira Coutinho, de um número de ações que, acrescidas às que lhe são imputadas, representem, pelo menos, 90% dos direitos de voto mais um direito de voto na SAG e 90% da totalidade das ações representativas do seu capital social.
O objetivo da operação é retirar a empresa de bolsa. O conselho de administração da SAG já considerou a oferta "adequada" e aconselha os acionistas a aceitarem-na, uma vez que a empresa enfrenta um cenário de liquidação se a operação falhar.
A mesma recomendação é feita pelos analistas, que veem na oferta uma "tábua de salvação", tendo em conta a situação financeira da empresa, mesmo considerando que, a aceitarem a proposta, os acionistas terão de assumir menos valias com a operação.
As ações da SAG estão a valorizar 1,69% para 6 cêntimos, depois de terem iniciado a sessão com uma desvalorização de 4,75% para 5,62 cêntimos. Os títulos acumulam assim um ganho ligeiro desde o anúncio da OPA, a 30 de abril, dia em que fecharam a sessão a cotar nos 5,7 cêntimos. Com a subida de hoje, a SAG eleva para 20% a subida registada desde o início do ano.
(Notícia atualizada às 11:14 com mais informação)