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"Sector agrícola não pode ter 278 políticas", diz o presidente da CAP
Eduardo Oliveira e Sousa, presidente da CAP, está contra a transferência de competências de matérias como o ordenamento florestas para as câmaras municipais.
"O sector agrícola não pode ter 278 políticas agrícolas, porque são 278 concelhos. Se cada um tiver uma maneira de ver o assunto as medidas serão aplicadas de uma forma absurda na nossa maneira de ver".
É assim que o presidente da CAP (Confederação dos Agricultores de Portugal), Eduardo Oliveira e Sousa reage à possibilidade da gestão da área florestal passar para a tutela dos municípios.
Na Conversa Capital, entrevista conjunta ao Negócios e à Antena 1, que pode ler na edição impressa de segunda-feira, 15 de Maio, Eduardo Oliveira e Sousa, sublinha que o sector das florestas sempre teve enorme peso e muita competência no Ministério da Agricultura, uma competência que diz não existir nas câmaras municipais. Para o líder da CAP trata-se de uma situação impensável.