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Pensões em atraso recuam mas ainda há 42 mil processos pendentes

O Governo tinha-se comprometido a resolver os atrasos nas pensões. Esta manhã, garantiu que os processos pendentes recuaram mas também revelou que ainda há 42 mil processos pendentes há mais de 90 dias.

Lusa
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Os processos de pensões pendentes há mais de 90 dias recuaram 31,6% entre janeiro e junho, mas o problema ainda não está resolvido: há ainda 42 mil. Os dados foram avançados no Parlamento pelo ministro da Segurança Social, Vieira da Silva, que se tinha comprometido a resolver o problema até ao final do primeiro semestre.

O Governo tem atribuído os atrasos, muito criticados por exemplo pela Provedora de Justiça, à diminuição do número de funcionários registada na legislatura passada, aliada à maior procura que se verificou depois das alterações às regras de acesso às pensões (já que o acesso às pensões antecipadas foi descongelado).

"A sua falta de colaboração, a sua falta de transparência para dotar os cidadãos e esta Assembleia dos números rigorosos sobre esta matéria foi nula", referiu o deputado Filipe Anacoreta Correia, do CDS, que considera os números agora apresentados relevantes mas ainda "insuficientes" por não revelarem, por exemplo, quantas pessoas esperam há mais de um ou de dois anos.

"Além de serem insuficientes, revelam que o problema está longe de ser resolvido", acrescentou o deputado.

"Esta situação é uma situação difícil e uma situação grave", reconheceu o ministro Vieira da Silva, na resposta. "Agora, obviamente que a degradação dos recursos humanos tem aqui um papel fundamental", acrescentou.

O ministro referiu que os serviços estão a concluir cerca de 850 pensões por dia, a um ritmo mais rápido do que os novos processos. "Estamos em condições nos próximos meses de concluir as pendências que ainda existem".

 

 

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