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Genéricos já representam quase metade dos medicamentos vendidos

Em 2015 foram aviadas 64 milhões de embalagens de remédios sem marca, mostram os dados citados pelo DN. O Infarmed lançou uma campanha para lembrar que esta opção é um direito do consumidor e um dever da farmácia.

Paulo Duarte
08 de Agosto de 2016 às 09:03
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Quase metade (47,4%) dos medicamentos aviados nas farmácias portuguesas já são genéricos, segundo os dados disponibilizados pela Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed), citados esta segunda-feira pelo DN. Mais de 700 farmácias – no total de 2.793 existentes no país – já superam a quota de 50%.

 

Em 2015 foram vendidas mais 1,5 milhões de embalagens de medicamentos sem marca, face ao ano anterior, para um total de 64 milhões de embalagens no valor de 461 milhões de euros. "Já existem dez farmácias no país que ultrapassaram uma quota de 60% de medicamentos genéricos por unidades, um resultado em que se têm destacado algumas unidades, sobretudo a sul de Lisboa", destaca a mesma nota.

 

O retrato completo e por farmácia disponibilizado pelo Infarmed, que inclui dados de Janeiro de 2015 a Fevereiro de 2016, mostra que Mértola é o único concelho que ultrapassa os 60% em termos de quota de mercado. O Infarmed crê que "é possível reforçar a actual quota" e "aproximá-la das registadas noutros países, nomeadamente nos países nórdicos ou na Alemanha".

 

A meta traçada pelo Governo até ao final da legislatura, em 2019, é de atingir uma quota de 60% a nível nacional. Citado pelo DN, o gabinete do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, assinala que a legislação relativa às farmácias comunitárias, aprovada recentemente em Conselho de Ministros, visa precisamente "aprofundar e dinamizar a venda de medicamentos genéricos, apostando na confiança e nas vantagens económicas para os cidadãos".

 

"Peça genéricos, não torne a saúde mais cara para todos". É este o slogan da nova campanha lançada pelo Infarmed, que está a ser implementada em Julho e Agosto e que pretende "estimular os consumidores e profissionais de saúde a preferirem estes medicamentos". Além disso, a campanha quer reforçar "a obrigação que a farmácia tem de propor os medicamentos com preço mais baixo e as opções que o consumidor pode tomar na compra do medicamento".

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