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Governo vai gastar 30 milhões em centro de atendimento para a saúde

O montante, a aplicar até 2020, vai ser aplicado no âmbito de um procedimento concursal que irá revitalizar o Centro de Atendimento do Serviço Nacional de Saúde (CASNS), segundo uma resolução publicada em Diário da República.

Sara Matos
12 de Agosto de 2016 às 11:50
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O Governo, através da Direcção-Geral de Saúde, vai gastar 30 milhões de euros, até 2020, no Centro de Atendimento do Serviço Nacional de Saúde (CASNS), segundo uma resolução do Conselho de Ministros publicada em Diário da República.


Segundo o documento os encargos serão divididos pelo período entre 2017 e 2020. Para o próximo ano estão definidos 6,6 milhões, em 2018 10 milhões, montante igual ao de 2019, e em 2020 3,3 milhões de euros.


O documento explica que o CASNS, criado em 2006 revelou-se "um importante instrumento de política de saúde, permitindo ampliar e melhorar a acessibilidade aos serviços de saúde e racionalizar a utilização dos recursos existentes materiais e humanos, disciplinando a orientação de utentes no acesso aos serviços, bem como a eficácia e eficiência do sector público da saúde, através do encaminhamento apropriado dos utentes, seja para as instituições mais adequadas à prestação de cuidados de saúde, seja para a adopção de autocuidados".


Os serviços têm sido prestados por privados, depois de concursos públicos mas em 2015 o procedimento acabou por ser revogado, por ser necessário "adaptar a Linha Saúde 24 às novas necessidades da população, à configuração actual do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e às novas tecnologias disponíveis", refere a resolução.

Foi constituído um grupo de trabalho que já apresentou conclusões e assim alargou o âmbito dos serviços a concurso. Incluem agora o "agendamento de consultas e de meios complementares de diagnóstico e terapêutica. Prevê-se que o novo Centro de Contacto do SNS, de uma forma integrada, disponibilize ao cidadão, através de um ponto de contacto único, multicanal, um conjunto de informações e serviços que facilitam o acesso e simplificam a utilização do SNS", lê-se no documento. 

Além disso, o Governo pretende "orientar o cidadão para os serviços de saúde mais adequados às suas necessidades", "promover o envolvimento do cidadão na gestão activa da sua saúde", "contribuir para o aumento da eficácia e eficiência operativa"  e "para uma visão integrada sobre as diferentes medidas e programas de saúde", diz a resolução.

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