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432 médicos suspeitos de fraudes na Saúde

De 2012 até agora, a Saúde enviou 573 processos para investigação, por suspeitas de fraudes no SNS, contabiliza o Jornal de NotÍcias. As entidades que fazem esta avaliação são privadas.

Negócios 19 de Julho de 2016 às 09:29
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Vendas fictícias de medicamentos, prescrição abusiva de remédios, falsificação de receitas, roubo de vinhetas. Estes são alguns exemplos de práticas fraudulentas no Serviço Nacional de Saúde (SNS), e que, ao longo dos últimos anos, conduziram à instauração de 573 processos de investigação.

 

Em causa, segundo o Jornal de Notícias desta terça-feira, estão médicos (432 suspeitos, até agora), mas também prestadores de serviços (189) e até utentes, que se julga estarem envolvidos em fraudes que podem ter lesado o Estado em quase mil milhões de euros (943 milhões de euros), adianta o Jornal de Notícias, que faz uma reportagem junto dos centros de controlo das receitas. 

 

A despistagem dos indícios criminais está a cargo da Unidade de Exploração de Informação, a partir de um modelo de analise de risco com cerca de 40 indicadores e que fazem soar os alarmes caso, por exemplo, um médico concentre num mês um nÚmero inusitado de receitas, ou caso se registem utentes com prescrição excessiva de remédios. Feito o escrutínio, e caso persistam suspeitas, os casos são encaminhados para a Procuradoria Geral da República, Polícia Judiciária, Infarmed e Inspecção-Geral de Actividades em Saúde.

 

Os trabalhos desta Unidade de Exploração de Informação estão a cargo de uma empresa privada, à semelhança do que acontece com o Centro de Controlo e Monitorização do SNS, que são operados pela Meo, diz o Jornal de Notícias.

 

O contrato da Meo iniciou-se em Fevereiro de 2014 e termina no final deste ano. 

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