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Marcelo Rebelo de Sousa: "É tempo de pagar a dívida" a Portugal

Marcelo Rebelo de Sousa apresentou-se esta sexta-feira como candidato à Presidência da República, justificando tal decisão com o facto de sentir o "dever moral de pagar a Portugal o que Portugal" lhe deu.

Miguel Baltazar
09 de Outubro de 2015 às 18:22
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Marcelo Rebelo de Sousa apresentou a sua candidatura à Presidência da República em Celorico de Basto, Braga, tendo feito uma declaração onde enalteceu todos os cargos públicos e privados que desempenhou, salientando a experiência nos vários sectores que acumulou.

 

"De outro modo sentiria o remorso por ter falhado a missão", salientou.

Marcelo Rebelo de Sousa diz ter ponderado todo o contexto: actual situação do país, as candidaturas já apresentadas e a sua própria experiência no vários sectores por onde passou e chegou a uma situação em que "tinha de fazer uma escolha." Ou optava pela solução "que menos punha em causa os projectos pessoais e faltava à chamada, como alguns diziam que ia fazer, ou rompia" com este cenário e avançava para uma candidatura à Presidência da República.

 

O professor, que disse ter encontrado no ensino a sua vocação, afirmou que pensou em que teria de "pagar ao país do que dele recebeu: educação, saúde, oportunidades de vida… É tempo de pagar esta dívida. De outro modo sentiria o remorso por ter falhado a missão", salientou.

 

"Os portugueses e portuguesas não podem dizer que fugi à prova do voto", sustentou, salientando o "sentido nacional" e apelando ao "espírito de convergência."

 

"Os portugueses e portuguesas têm dado de si e esperam de quem os represente um afecto, uma palavra, mas sobretudo vontade de mais liberdade, de mais igualdade, de mais justiça…"

 

"Cumprirei o dever moral de pagar a Portugal o que Portugal me deu. Serei candidato à Presidência da República de Portugal", concluiu, numa declaração sem direito a perguntas.

 

Antes, Marcelo Rebelo de Sousa disse conhecer "muito bem a Constituição. Sei qual é nela o papel de Presidente da República. Estou consciente que o estado do mundo e da Europa não deixam antever um período fácil." E Portugal tem de sair da situação em que se encontra que é "pesada e injusta" e "que há durou tempo demais."

 

"Acho essencial convergências alargadas sobre aspectos fundamentais. Não há desenvolvimento, nem igualdade com Governos a durarem seis meses ou um ano", sublinhou.

 

"A estabilidade e a governabilidade têm de estar ao serviço do bem maior", acrescentou, tendo apelado ao "espírito de convergência, porque ninguém consegue salvar-se sozinho".


(Notícia actualizada às 18h41 com mais citações)

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