Notícia
Alberto João Jardim não avança para Presidente da República (cor.)
O antigo presidente da Região Autónoma da Madeira não vai avançar com uma candidatura presidencial. Jardim não quer "protagonizar quixotismos nas eleições presidenciais" e afirma confiar em Marcelo Rebelo de Sousa para ocupar o cargo.
Alberto João Jardim não vai candidatar-se a Presidente da República nas eleições do próximo ano. Depois de Rui Rio ter hoje anunciado a sua não candidatura a Belém, esta quinta-feira, 15 de Outubro, também Jardim revelou que não se candidata à presidência da República depois de ter decidido "não protagonizar quixotismos nas eleições presidenciais".
O ex-presidente da região autónoma madeirense, que afiança "só na Madeira ter reunido o volume necessário de apoios para apresentar a candidatura", garante ter decidido "não me prestar a novas represálias institucionais a que venho sendo sujeito por causa das minhas opções livres e legítimas na vida pública". Ainda assim, o militante social-democrata proclama que continuará "a lutar por aquilo que acho ser o melhor para o nosso País".
E já depois de salvaguardar que "não estou alinhado com a política austeritária da direcção nacional do partido a que pertenço, e cujo nascimento e consolidação ajudei", aproveitou a ocasião para reiterar um conjunto de propostas que devem assentar na medida essencial que "consiste numa alteração substancial da Constituição da República". Entre essas propostas apresentadas destaca-se a proposição de um "sistema presidencialista (...) apenas por um único mandato" e ainda a retirada, aos partidos, do "monopólio de apresentar candidaturas a deputados".
E afirmando-se um "adversário declarado do controlo do país pela plutocracia financeira e pelos grandes interesses internos e externos a Portugal", Alberto João lamentou que "as pessoas não se [tenham envolvido] a organizar nos locais a minha estratégia para tornear os poderes que controlam a 'informação', a propaganda, as rotinas eleitorais e os protagonistas do costume". Jardim não escondeu a desilusão de não poder prosseguir o "único caminho possível" para fazer aquilo que considera premente e que passa pela reforma do Estado.
Embora de forma não oficial, Alberto João Jardim pareceu declarar o seu apoio a Marcelo Rebelo de Sousa para a corrida presidencial. A "amizade e atenções" que deve a Marcelo Rebelo de Sousa, fazem com que Alberto João confie na "coerência e valores" do professor. O antigo presidente da Região Autónoma da Madeira sublinha ainda o "distanciamento" de Marcelo relativamente "à políticaausteritária da direcção do Partido a que pertencemos e na sua vontade de mudança", no que dificilmente deixa de ser um dos primeiros apoios declarados entre a família social-democrata à candidatura presidencial de Marcelo Rebelo de Sousa..
O ex-presidente da região autónoma madeirense, que afiança "só na Madeira ter reunido o volume necessário de apoios para apresentar a candidatura", garante ter decidido "não me prestar a novas represálias institucionais a que venho sendo sujeito por causa das minhas opções livres e legítimas na vida pública". Ainda assim, o militante social-democrata proclama que continuará "a lutar por aquilo que acho ser o melhor para o nosso País".
E afirmando-se um "adversário declarado do controlo do país pela plutocracia financeira e pelos grandes interesses internos e externos a Portugal", Alberto João lamentou que "as pessoas não se [tenham envolvido] a organizar nos locais a minha estratégia para tornear os poderes que controlam a 'informação', a propaganda, as rotinas eleitorais e os protagonistas do costume". Jardim não escondeu a desilusão de não poder prosseguir o "único caminho possível" para fazer aquilo que considera premente e que passa pela reforma do Estado.
Embora de forma não oficial, Alberto João Jardim pareceu declarar o seu apoio a Marcelo Rebelo de Sousa para a corrida presidencial. A "amizade e atenções" que deve a Marcelo Rebelo de Sousa, fazem com que Alberto João confie na "coerência e valores" do professor. O antigo presidente da Região Autónoma da Madeira sublinha ainda o "distanciamento" de Marcelo relativamente "à políticaausteritária da direcção do Partido a que pertencemos e na sua vontade de mudança", no que dificilmente deixa de ser um dos primeiros apoios declarados entre a família social-democrata à candidatura presidencial de Marcelo Rebelo de Sousa..
(Notícia actualizada às 15h39o; corrigida a primeira versão para dar conta da não candidatura.)