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Maria de Belém: "Candidato-me para disputar a vitória"

Maria de Belém apresentou esta terça-feira, em Lisboa, a sua candidatura à Presidência da República. Garantiu que está na corrida para "disputar a vitória" e que a sua é uma candidatura "pelas pessoas e para as pessoas", onde pontuará a "independência".

13 de Outubro de 2015 às 19:03
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"Numa república democrática não há coroação nem nomeação, há eleição e eu candidato-me a esta eleição para disputar a vitória", anunciou esta terça-feira Maria de Belém Roseira, na apresentação da sua candidatura à presidência da República.

 

No meio de muitos aplausos e numa sala do Centro Cultural de Belém que foi pequena para acolher todas as pessoas que quiseram estar presentes, Maria de Belém disse que se candidata para dar o seu "contributo pessoal e político para a melhoria daa condições de vida dos portugueses" e porque "Portugal precisa de um presidente que saiba ser independente, que saiba interpretar a vontade do povo e dar voz às pessoas mais frágeis".

 

Numa voz visivelmente emocionada de início e que, depois, foi subindo de tom e ganhando progressivamente firmeza, Maria de Belém  explicou porque se candidata, desde logo "por um imperativo patriótico e por impulso de cidadania e porque acredito no meu país e acredito na capacidade do país para construir um futuro".

 

"O meu compromisso é o de realizar uma presidência das pessoas, para as pessoas, pelas pessoas, uma presidência com as pessoas", sublinhou a candidata.

 

Ainda que sem ter o apoio explícito do PS, que não deverá apoiar qualquer candidato na primeira volta, Maria de Belém teve nas filas da frente nomes como os de Manuel Alegre, Alberto Martins, Vera Jardim ou João Proença, entre várias outras figuras socialistas.

 

Além desses, muitos ilustres desconhecidos, militantes, simpatizantes, pessoas que vieram dar o seu apoio sem qualquer convite formal já que, de acordo com fonte da candidatura, foram apenas endereçados convites aos 100 subscritores iniciais da sua candidatura.

 

"Não estava à espera de tanta gente", diria Maria de Belém, já no final, perante a insistência dos jornalistas. Sobre a actual situação política do país e num contexto em que, à mesma hora, António Costa e Passos Coelho realizavam uma segunda ronda de negociações, Maria de Belém recusou dizer uma palavra que fosse.

 

Antes, ainda durante o seu discurso, garantira que a sua decisão foi "profundamente amadurecida" e "com total autonomia do momento político ou das agendas partidárias". Porque, prosseguiu, "a demonstração de autonomia e independência é a melhor garantia política e pessoal de que o mandato será com igual autonomia, isenção e independência das agendas partidárias".

 

Salientando que um presidente não tem de ter "um programa de Governo", Maria de Belém sublinhou que "precisamos como nunca de uma presidência com uma visão equilibradas dos poderes presidenciais, de um presidente que saiba ser moderador".

(Notícia actualizada às 19h23)  

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