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Marisa Matias: "Não foi um bom resultado" para o Bloco de Esquerda

A cabeça de lista do Bloco de Esquerda considera que o partido não teve um bom resultado eleitoral, e que este se deve à entrada de "forças políticas novas".

Miguel Baltazar/Negócios
25 de Maio de 2014 às 23:32
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Marisa Matias admitiu que o partido não teve um bom resultado mas garante que vai continuar a dar muito trabalho "às forças da direita na Europa" e que o fará "sem traições" e "com respeito por aqueles que confiaram" no partido.

 

Realçando que o primeiro objectivo - a sua reeleição - foi concretizado, Marisa Matias respondeu que o BE não conseguiu eleger o segundo eurodeputado porque estas eleições foram realizadas numa situação difícil, dando ainda o aparecimento de "forças políticas novas" como justificação para este resultado.

 

A eurodeputada afirmou que o partido não tem "nenhum medo da palavra derrota" e tem a "perfeita noção de que estas eleições se realizam em contexto difícil", garantindo que continuará "a dar muito trabalho às forças da direita na Europa".

 

Marisa Matias começou "por agradecer a todas as pessoas deste país que mantiveram a confiança" no projecto político do BE e que "garantem que o Bloco continue a ter representação do Parlamento Europeu".

 

"As projecções davam ainda a possibilidade de podermos eleger um segundo deputado e isso não se confirmou. Não foi um bom resultado mas como digo continuaremos a dar a nossa luta. Faremos esse trabalho sem traições, com respeito por quem confiou em nós", garantiu.

 

Questionada sobre o que falhou para não atingir a eleição do segundo eurodeputado, a eurodeputada bloquista disse haver "vários factores novos nestas eleições", dando como exemplo a existência de "forças políticas novas que ocuparam espaços que estavam vazios".

 

"Estou certa que fomos a força política que colocamos a debate aquelas que deveriam ter sido as discussões nas eleições europeias", considerou. Marisa Matias manifestou ainda muita preocupação com "o crescimento da extrema-direita a nível europeu".

 

"Mas, por outro lado, também, festejamos em conjunto com os nossos camaradas de outros países o que foi o crescimento do partido da Esquerda Europeia. Na Grécia, na Irlanda, na Espanha", disse ainda.

 

Em 2009, o BE foi a terceira força política mais votada, elegendo então três eurodeputados, com 10,73% dos votos.

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