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Assis diz que Rangel deve explicações aos portugueses sobre críticas ao PS

O "número um" do PS às europeias, Francisco Assis, disse que o cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP deve explicações aos portugueses sobre as críticas ao PS e ao "vírus socialista".

Miguel Baltazar/Negócios
19 de Maio de 2014 às 23:39
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"Fomos nós quem promoveu uma forte acção do Estado na qualificação da sociedade, do território. Fomos nós quem apostou na educação. Fomos nós quem apostou na investigação científica. Fomos nós quem apostou no apoio à inovação. Fomos nós quem se empenhou no investimento público capaz de qualificar o país e atrair investimento privado", começou por afirmar Francisco Assis, numa intervenção num comício esta noite em Coimbra.

 

Francisco Assis diz que foi o PS quem "verdadeiramente contribuiu de forma decisiva para a sociedade democrática mais livre, aberta e progressista" do Portugal actual.

 

"O que somos hoje nada tem que ver com o que éramos há 40 anos. E nós socialistas sempre estivemos na vanguarda de tudo isso. Por isso, quem nos acusa de ser um vírus está a diminuir-se profundamente a si próprio e está a revelar até uma certa indignidade para participar no debate democrático em Portugal", prosseguiu o candidato ao Parlamento Europeu, perante os aplausos do lotado Pavilhão Centro Portugal.

 

Paulo Rangel, insistiu Francisco Assis, "deve a partir de hoje uma explicação ao PS, deve uma explicação aos portugueses". "Nós vamos ganhar. Estou convencido disso. Vamos ganhar no próximo dia 25 de Maio e a seguir vamos iniciar um novo processo político que nos há-de conduzir à vitória nas próximas eleições legislativas", declarou posteriormente o candidato ao Parlamento Europeu.

 

No que refere à política europeia, Assis insistiu na necessidade de serem aplicadas novas políticas económicas e ser dada prioridade a um novo modelo de desenvolvimento.

 

"Há uma inversão que tem de ser feita. Não podemos continuar com esta situação em que o social e o político estão prisioneiros da economia e a economia está prisioneira do sector financeiro. Temos de inverter justamente esta equação: as finanças ao serviço da economia e a economia ao serviço de um projecto político de um projecto social", advogou o candidato.

 

A acompanhar Francisco Assis estiveram esta noite, entre outros socialistas, o secretário-geral do partido, António José Seguro, e o histórico Manuel Alegre.

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