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Rangel acusa Seguro de omitir como vai pagar as suas "80 promessas

O cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP às eleições europeias, Paulo Rangel, acusou o secretário-geral do PS, António José Seguro, de omitir como vai pagar as "80 promessas" que apresentou no sábado.

Miguel Baltazar/Negócios
19 de Maio de 2014 às 23:37
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"Fazem, dizem eles, 80 promessas, mas não quantificam uma, não apresentam as contas, não dizem como vão pagar as promessas que fazem. E isto, que poderia ser surpreendente e seria até escandaloso, para quem conhece o que fez o PS nos últimos 15 anos não tem surpresa nenhuma", declarou Paulo Rangel, num jantar de campanha em Viseu esta segunda-feira.

 

Referindo que o ex-primeiro-ministro José Sócrates defendeu que "as dívidas não são para se pagar, são para se gerir", Paulo Rangel acrescentou: "As promessas de António José Seguro são isso e só isso: são promessas que são dívidas, dívidas que ele vai gerir e que há-de ser o povo português, com sacrifícios e com esforços, a pagar mais uma vez".

 

"É um programa que não tem um número, porque eles gostam de palavras, gostam de promessas, mas números não é com eles, como nós bem sabemos, porque quem paga a conta somos nós", reforçou.

 

Por sua vez, o primeiro candidato indicado pelo CDS-PP e quarto na lista da Aliança Portugal, Nuno Melo, voltou a considerar que as "80 medidas" do PS remetem para "um passado muito doloroso, na medida em que, dessas medidas, 40 aumentam despesa, 40 diminuem receita, naquilo que é geneticamente ser-se socialista".

 

Segundo Nuno Melo, por outro lado, ficou demonstrado "que os socialistas não têm programa para a Europa, porque nessas 80 medidas não há uma que tenha que ver com a Europa".

 

No final do seu discurso, o cabeça de lista da Aliança Portugal apelou aos eleitores desmotivados para que não se abstenham: "Eu peço a cada uma de vós e a cada um de vós que tenham essa força interior, que tenham essa coragem de, mesmo quando existe algum desalento e alguma desmotivação, sair de casa no dia 25 de maio e colocar essa cruz na Aliança Portugal. Cada voto na Aliança Portugal, cada voto na coligação PSD/CDS-PP é uma vacina contra o despesismo, é uma vacina contra a irresponsabilidade dos socialistas e do socialismo".

 

Embora este não tenha sido o jantar comício com mais gente da campanha PSD/CDS-PP, tanto Paulo Rangel como Nuno Melo apontaram o número de pessoas presentes como um sinal de que há "um crescendo" de apoio à Aliança Portugal.

 

Paulo Rangel saudou os apoiantes de Viseu, afirmando: "Eles são a prova, hoje, segunda-feira, 19 de maio, de que esta campanha não para e em cada dia cresce mais e mais".

 

Nuno Melo pediu à comunicação social: "Olhem bem para esta sala, filmem e mostrem ao país. Esta campanha vem em crescendo e, desde Viseu, o sinal mais expressivo até hoje de como esta onda está a virar e de como vencer é possível, e vamos vencer no próximo dia 25 de maio".

 

De acordo com funcionários da estrutura hoteleira onde decorreu este jantar, foram servidas refeições para 1200 pessoas, um número inferior ao de jantares realizados em Aveiro e na Trofa.

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