Notícia
Veja a evolução das intenções de voto dos candidatos às europeias
Em janeiro o PS e o PSD estavam separados por mais de 10 pontos percentuais. Desde então, assistiu-se a uma aproximação entre as listas respetivamente encabeçadas por Pedro Marques e Paulo Rangel, que a um mês das europeias se encontram separados por menos de 3 pontos.
Aquilo que em janeiro parecia uma vitória anunciada do PS nas eleições do próximo dia 26 de maio, é agora uma disputa renhida com o PSD quando já falta menos de um mês para as europeias.
Na competição mais à esquerda também se verifica uma clara aproximação. Apesar dos pontos de partida distintos verificados em janeiro, com a CDU (coligação eleitoral entre PCP e Verdes) a beneficiar de uma vantagem de 5 pontos percentuais face ao Bloco de Esquerda, as duas candidaturas chegam a abril praticamente empatadas, respetivamente com 8,4% e 8,3% das intenções de voto.
Também osciliante tem sido a variação do CDS, com a lista liderada por Nuno Melo a cair de 8,4% em janeiro para 6,8% na primeira metade de abril e depois recuperar na última quinzena deste mês para os 7,7%.
Ficha técnica
Universo: indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidor de telemóvel. Amostra: aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, atividade e voto legislativo) e representativa do universo e foi extraída de um sub-universo obtido de forma idêntica. A amostra teve 612 entrevistas efetivas: 296 a homens e 316 a mulheres; 57 no Interior Norte Centro, 81 no Litoral Norte, 112 na Área Metropolitana do Porto, 108 no Litoral Centro, 172 na Área Metropolitana de Lisboa e 82 no Sul e Ilhas; 100 em aldeias, 162 em vilas e 350 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral. Técnica: Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo decorrido nos dias 13 a 16 de abril de 2019, com uma taxa de resposta de 81,3%. Erro probabilístico: Para o total de uma amostra aleatória simples com 600 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma "margem de erro" - a 95% - de 4,00%). Responsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direção técnica de João Queiroz.