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Passos diz que debater com Costa “não é muito diferente” de Sócrates. A abordagem “é a mesma”
António Costa atira que Passos tem "saudades de debater com Sócrates". O primeiro-ministro responde que "não é muito diferente". O líder socialista "propõe para a economia portuguesa a mesma abordagem que o governo liderado por Sócrates", justifica Passos.
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O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho defendeu, no debate televisivo com António Costa, que o líder socialista representa "uma incerteza" para a maioria dos portugueses e um "regresso ao passado".
Segundo o chefe do Governo, as famílias estão "angustiadas" porque o líder do Partido Socialista coloca em causa os sacrifícios feitos nos últimos anos pelos portugueses, e que produziram resultados na economia.
"Olham para si e vêem um regresso ao passado. É esse o problema. Para a maior parte dos portugueses, o doutor António Costa representa uma incerteza", afirmou o primeiro-ministro. Quanto a si, acrescentou, "as pessoas olham para o meu mandato e podem avaliá-lo. Os meus resultados em quatro anos podem ser vistos".
"O azedume que mostra com os resultados não tem explicação para os portugueses. Como é possível estar a negar a evidência?", continuou Passos Coelho.
Às afirmações do primeiro-ministro, o líder socialista respondeu: "Percebo que tenha saudades de debater com Sócrates". "Não é muito diferente, parece-me", rebateu Passos.
Questionado, mais tarde, sobre a comparação que fez entre António Costa e o antigo primeiro-ministro José Sócrates, Passos Coelho explicou que o actual líder socialista "propõe para a economia portuguesa a mesma abordagem que o Governo liderado por Sócrates".
"Essa abordagem provou estar errada. Essa abordagem de resistir à realidade, e de culpar o remédio pela doença, os portugueses já distinguiram muito bem", acrescentou Passos.