Vieira Lopes afirma que só a intenção de alterar políticas é que poderia levar o Governo a permanecer em funções, algo que diz não acreditar ser provável. Para o líder patronal, Passos Coelho perdeu a oportunidade de dar uma nova dinâmica ao Executivo com a saída de Vítor Gaspar da pasta das Finanças.

Para o presidente da CCP a demissão do ministro dos Negócios Estrangeiros deve-se ao facto de  “Paulo Portas ser um político experimentado e que delineou esta estratégia”. Para Vieira Lopes, o CDS deu vários sinais de insatisfação, “mas não sabemos o que se passou nos bastidores”. “Agora parece evidente que a nomeação da nova ministra não dava a mesma força institucional à pasta das Finanças”, acrescentou.

A finalizar, Vieira Lopes pensa que os empresários tal como a generalidade da sociedade portuguesa está já cansada “deste modelo de ajustamento”.

 

O presidente da CIP, António Saraiva, declarou-se "apreensivo" com o actual momento do Governo, mas disse que só depois de Passos Coelho falar ao País às 20h00 reagiria à crise política que Portugal atravessa.