Notícia
Vieira da Silva: Santa Casa no sector financeiro foi ideia de Santana Lopes
O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social afirmou ter sido ideia de Pedro Santana Lopes o envolvimento da Santa Casa no sector financeiro, enquanto a hipótese de investimento no Montepio foi colocada pelo Governo.
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06 de Janeiro de 2018 às 10:50
Em entrevista à Antena 1, que será transmitida este sábado a partir das 12:00, Vieira da Silva precisou que a "ideia de que a Santa Casa podia ter um papel [no sector financeiro] é uma ideia avançada pelo dr. Santana Lopes (então provedor da Santa Casa de Misericórdia de Lisboa - SCML)".
"A colocação do Montepio nesse leque de hipóteses foi colocada pelo Governo, não pelo dr. Santana Lopes", acrescentou ainda o governante, precisando que a possibilidade de a Santa Casa se envolver na área financeira surgiu "há quase dois anos, numa altura que se vivia o momento mais difícil" no sector.
Quanto a críticas feitas ao envolvimento do sector social no financeiro, Vieira da Silva falou em "profundo desconhecimento da realidade", porque em "toda a Europa existem instituições financeiras do sector social".
O ministro da Segurança Social considera, em entrevista à Antena 1, que há "um enorme desconhecimento" sobre a potencial entrada da Santa Casa no capital de uma instituição financeira, realçando que "em toda a Europa existem instituições financeiras do sector social!"
Na quarta-feira, os deputados da Comissão de Trabalho e Segurança Social aprovaram, por unanimidade, as audições do ministro da Segurança Social e do provedor da SCML sobre uma eventual entrada no capital do Montepio.
O pedido de audição do ministro Vieira da Silva e do provedor Edmundo Martinho foi feito pelo CDS-PP para que prestem "todos os esclarecimentos sobre os contornos que envolvem a hipótese de a SCML entrar no capital do Montepio Geral".
A eventual tomada de participação da SCML na Caixa Económica Montepio Geral (CEMG) tem sido muito falada nas últimas semanas e motivou exigências de esclarecimentos ao Governo pela parte de PSD e CDS-PP.
Quanto aos democratas-cristãos, que fizeram o pedido de audições, estes querem saber, especificamente, se a Santa Casa vai ou não entrar no capital do Montepio, a que valor e adquirindo que participação e onde está o estudo de avaliação da operação.
O CDS-PP quer ainda saber quem teve a ideia original do negócio, depois de dúvidas suscitadas pelo ex-provedor da SCML e candidato à liderança do PSD, Pedro Santana Lopes.
A imprensa tem adiantado que a SCML poderá entrar com 200 milhões de euros em troca de uma participação de 10% na CEMG, o que valoriza o banco em cerca de 2.000 milhões de euros.
A CEMG está num período de mudança dos estatutos e mesmo da sua equipa de gestão, tendo a Associação Mutualista Montepio Geral (até agora o seu único accionista) anunciado a entrada de Nuno Mota Pinto para presidente do banco, lugar ainda ocupado por Félix Morgado.
"A colocação do Montepio nesse leque de hipóteses foi colocada pelo Governo, não pelo dr. Santana Lopes", acrescentou ainda o governante, precisando que a possibilidade de a Santa Casa se envolver na área financeira surgiu "há quase dois anos, numa altura que se vivia o momento mais difícil" no sector.
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Na quarta-feira, os deputados da Comissão de Trabalho e Segurança Social aprovaram, por unanimidade, as audições do ministro da Segurança Social e do provedor da SCML sobre uma eventual entrada no capital do Montepio.
O pedido de audição do ministro Vieira da Silva e do provedor Edmundo Martinho foi feito pelo CDS-PP para que prestem "todos os esclarecimentos sobre os contornos que envolvem a hipótese de a SCML entrar no capital do Montepio Geral".
A eventual tomada de participação da SCML na Caixa Económica Montepio Geral (CEMG) tem sido muito falada nas últimas semanas e motivou exigências de esclarecimentos ao Governo pela parte de PSD e CDS-PP.
Quanto aos democratas-cristãos, que fizeram o pedido de audições, estes querem saber, especificamente, se a Santa Casa vai ou não entrar no capital do Montepio, a que valor e adquirindo que participação e onde está o estudo de avaliação da operação.
O CDS-PP quer ainda saber quem teve a ideia original do negócio, depois de dúvidas suscitadas pelo ex-provedor da SCML e candidato à liderança do PSD, Pedro Santana Lopes.
A imprensa tem adiantado que a SCML poderá entrar com 200 milhões de euros em troca de uma participação de 10% na CEMG, o que valoriza o banco em cerca de 2.000 milhões de euros.
A CEMG está num período de mudança dos estatutos e mesmo da sua equipa de gestão, tendo a Associação Mutualista Montepio Geral (até agora o seu único accionista) anunciado a entrada de Nuno Mota Pinto para presidente do banco, lugar ainda ocupado por Félix Morgado.