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Socialistas admitem primeira cisão nas negociações

As divergências em relação ao corte de 4,7 mil milhões na despesa foram esta quarta-feira pela primeira vez citadas pelo Partido Socialista como um entrave ao acordo, ainda que sob anonimato, e horas depois de o PSD se ter mostrado disponível para se aproximar ao PS.

Miguel Baltazar/Negócios
17 de Julho de 2013 às 21:35
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As divergências em relação ao corte de 4,7 mil milhões na despesa foram esta quarta-feira pela primeira vez citadas pelo Partido Socialista como um entrave ao acordo, horas depois de o PSD se ter mostrado disponível para se aproximar ao PS.

O processo negocial entre os partidos da maioria e o PS tem sido conduzido sob enorme sigilo, sem fugas de informação. Até hoje. Segundo fontes anónimas socialistas citadas por vários órgãos de comunicação social, CDS-PP e PSD estão "intransigentes" nos cortes na despesa do Estado. "Nesta negociação assistimos desde a primeira hora a uma intransigência absoluta do PSD e do CDS-PP em manter os cortes de 4,7 mil milhões, perante a evidência dos nefastos efeitos na economia do País", afirmava uma fonte anónima do PS, ao "Diário de Notícias", acrescentando que, para já, o acordo parece ser "impossível".

Várias vezes contactados pelo Negócios, os participantes socialistas nestas negociações não responderam.

A reunião de hoje foi a quarta entre os três partidos, em reposta ao apelo realizado pelo Presidente da República para um "compromisso de salvação nacional". O encontro serviu para entregarem pela primeira vez em papel as propostas de ambos os lados.

As declarações à saída da reunião surgem depois de o líder parlamentar do PSD ter mostrado "disponibilidade para aproximar posições" com o PS. Contudo, já deixava o aviso: "Nenhum de nós pode chegar ao fim da negociação exactamente com a mesma posição que tinha no princípio."

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