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Seguro recusa liderar Governo de minoria

Se o líder do PS vencer as primárias e, nas legislativas, não conseguir maioria absoluta, não vai liderar o Executivo. Seguro não exclui acordos parlamentares, mas impõe condições.

Miguel Baltazar/Negócios
14 de Agosto de 2014 às 13:10
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António José Seguro não vai liderar um futuro Governo que não tenha maioria absoluta. A garantia foi dada esta quinta-feira, 14 de Agosto, na apresentação das grandes opções de Governo para as eleições primárias de Setembro. "Na hipótese, que não desejo, de o PS vencer eleições sem maioria, não liderarei um Governo de minoria", assegurou Seguro, na sede do Partido Socialista.

 

O candidato às primárias esclareceu, mais tarde, que não se tratava de um "ultimato" aos portugueses mas sim de "clareza". Os portugueses não podem ir ao engano, precisam de clareza". Até porque "Portugal não pode voltar a viver um período de instabilidade que surgiria com uma minoria" no Executivo, alertou.

 

Porém, se surgir a "mera hipótese da necessidade de um Governo de coligação, assumo o compromisso de efectuar um referendo aos militantes do PS". "Uma eventual coligação não pode resultar de arranjinhos de poder ou de caprichos pessoais", sublinhou Seguro.

 

Ao contrário de Costa, que se mostrou disponível apenas para entendimentos à esquerda do PS, Seguro não nomeou partidos ao garantir que "tudo faremos" para "estabelecer acordos de incidência parlamentar". Porém, impôs condições que praticamente excluem todos os partidos com assento parlamentar desse acordo.

 

"Excluem-se dos acordos os partidos que defendem a destruição do Estado Social, a saída de Portugal da União Europeia e do euro e que advoguem uma política de privatização de empresas públicas em sectores chave para o País, como as águas, a CGD ou a RTP".

 

Seguro não apresentou um novo documento com as suas opções de Governo. O documento "é rigorosamente o mesmo que apresentei aos portugueses em Maio passado", o Contrato de Confiança. 

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