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Reunião entre Passos e Portas terminou mas conversações continuam

A reunião entre o primeiro-ministro e líder do PSD e o líder do CDS-PP já terminou mas as conversações continuam em ambiente que foi descrito como "muito positivo" à Lusa por fonte governamental.

Vasco Neves/Correio da Manhã
04 de Julho de 2013 às 13:49
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A reunião entre Pedro Passos Coelho e Paulo Portas, que decorreu na Presidência do Conselho de Ministros (PCM), terá durado menos de duas horas. Segundo as televisões, Paulo Portas chegou à PCM depois das 11:00 e saiu antes das 13:00.

 

Esta é a segunda reunião pública entre presidente do PSD e o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e o presidente do CDS-PP, desde que Paulo Portas anunciou ter pedido a demissão do cargo de ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, na terça-feira à tarde.

 

O primeiro encontro decorreu na quarta-feira à noite, na residência oficial do primeiro-ministro em São Bento, e foi descrito como "muito construtivo" por fonte governamental.

 

Na conferência de imprensa sobre as conclusões do Conselho de Ministros de hoje, em que Paulo Portas foi o único ausente, o ministro da Presidência, Luís Marques Guedes, confirmou à comunicação social que o presidente do CDS-PP se tinha deslocado à sede do Governo para se encontrar com o primeiro-ministro e presidente do PSD, Pedro Passos Coelho.

 

"Posso confirmar que sei que o senhor ministro dos Negócios Estrangeiros veio ter aqui à Gomes Teixeira com o primeiro-ministro. Se eles ainda estão no edifício ou não, isso não sei", declarou Luís Marques Guedes, depois de ter referido que o primeiro-ministro "tem um gabinete próprio" no edifício da Presidência do Conselho de Ministros.

 

A Comissão Executiva do CDS-PP mandatou na quarta-feira o presidente do partido, Paulo Portas, para se reunir com o presidente do PSD e primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, com o objectivo de encontrarem "uma solução viável para a governação em Portugal".

 

Na terça-feira, Pedro Passos Coelho fez uma declaração ao país em que manifestou surpresa pela decisão de Paulo Portas, defendeu ser "precipitado" aceitar esse pedido de demissão e afirmou que iria manter-se como primeiro-ministro e clarificar as condições de apoio ao Governo de coligação com o CDS-PP.

 

Paulo Portas demitiu-se na sequência da demissão de Vítor Gaspar de ministro de Estado e das Finanças, e da substituição deste por Maria Luís Albuquerque, divulgadas na segunda-feira.

 

Numa nota divulgada na terça-feira à tarde, cerca de uma hora antes da posse da nova ministra e dos respectivos secretários de Estado, Paulo Portas anunciou essa decisão e justificou-a com o facto de o primeiro-ministro ter optado pelo que considerou ser um "caminho de mera continuidade no Ministério das Finanças", apesar da sua discordância, que referiu ter "atempadamente" comunicado.

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