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Secretário de Estado do Emprego defende que "interesse nacional" deve vencer

O secretário de Estado do Emprego, Pedro Roque, admitiu hoje, em Paris, que existem divergências entre os partidos da coligação governamental mas considerou que, acima de tudo, "o interesse nacional deve prevalecer".

04 de Julho de 2013 às 14:22
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"As divergências existiram entre os partidos que compõem a coligação, e elas existem, não convém escamoteá-las, mas o interesse nacional deve prevalecer", disse Pedro Roque à margem da homologação do protocolo entre a associação franco-portuguesa CapMagellan e o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

 

O secretário de Estado acredita que "o interesse nacional está a prevalecer", o que considera determinante, dada a importância da estabilidade política, que caracterizou como "um valor fundamental".

 

"A estabilidade governativa implica que haja um Governo legitimado numa maioria parlamentar, isso de facto existe e irá certamente continuar a haver, para levar a cabo aquela que é a execução de um memorando de entendimento ao qual o Estado português se comprometeu", acrescentou.

 

Pedro Roque sublinhou a importância do memorando de entendimento ser "levado até ao fim, para que Portugal possa cumprir aquilo a que se comprometeu internacionalmente e sair de uma situação difícil, na qual está dependente de um financiamento externo".

 

O secretário de Estado do Emprego alertou ainda para a reacção dos mercados à instabilidade política portuguesa, apelando, mais uma vez, ao "bom senso" e à "serenidade", "em nome daquele que é o interesse nacional".

 

"Estamos em crer que Portugal será capaz de levar a bom porto os compromissos que assumiu em termos internacionais e com os quais está confrontado, para garantir um melhor futuro aos portugueses", concluiu Pedro Roque.

 

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, demitiu-se na sequência da demissão de Vítor Gaspar de ministro de Estado e das Finanças, e da substituição deste por Maria Luís Albuquerque, divulgadas na segunda-feira.

 

Numa nota divulgada na terça-feira à tarde, cerca de uma hora antes da posse da nova ministra e dos respectivos secretários de Estado, Paulo Portas anunciou essa decisão e justificou-a com o facto de o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, ter optado pelo que considerou ser um "caminho de mera continuidade no Ministério das Finanças", apesar da sua discordância, que referiu ter "atempadamente" comunicado.

 

O líder do CDS-PP e o líder do PSD e primeiro-ministro estiveram reunidos hoje de manhã para tentar encontrar solução para a crise política e as conversações deverão continuar durante a tarde.

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