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PSD responsabiliza PS pela racionalização e fusão de serviços públicos

O porta-voz do PSD responsabilizou hoje os socialistas pela negociação e assinatura com a 'troika' da "racionalização e fusão de serviços públicos" e acusou o secretário-geral do PS de se fazer de esquecido.

Bruno Simão/Negócios
16 de Setembro de 2013 às 18:10
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"Como pode o líder do PS afirmar que o Governo do PSD quer fazer fecho de serviços públicos em Portugal após as eleições [autárquicas de 29 de setembro]?", questionou Marco António Costa, durante uma acção de campanha autárquica em Vila Real.

 

"Como pode o líder do PS dizer isso quando sabe que, na página 14 do memorando inicial de entendimento, no ponto 3.34, aquele que eles assinaram como Portugal, chamando para Portugal a 'troika', estava previsto a redução de serviços de finanças?", prosseguiu o porta-voz do PSD. "Foram eles que assinaram, foram eles que negociaram", acentuou.

 

Ainda em resposta a António José Seguro, Marco António Costa referiu que "no ponto 3.47, na página 16 do memorando de entendimento, que eles assinaram, que eles negociaram, está prevista a racionalização e a fusão de serviços públicos" e acusou o secretário-geral do PS de se fazer de esquecido.

 

O porta-voz do PSD perguntou também "como é que alguém pode esquecer e ignorar a circunstância de ter sido este Governo que criou uma comissão interministerial das políticas do território para impedir que aquilo que o PS assinou, aquilo com que o PS se comprometeu perante a 'troika' será feito com sentido de responsabilidade para impedir que as populações sejam prejudicadas?".

 

"Como é que é possível a política ser feita com tanta falta de memória?", interrogou.

 

No domingo, o secretário-geral do PS alegou que o Governo PSD/CDS-PP "prepara mais encerramentos de serviços, mas não o diz antes das eleições para não perder votos".

 

"Há um ano e meio o Governo propôs o encerramento de tribunais e, de um momento para o outro, deixámos de ouvir falar nisso. Não é que não continue previsto o encerramento de tribunais, mas eles querem ver se passam as eleições para encerrarem a seguir", afirmou António José Seguro.

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