Notícia
PSD pede demissão de João Galamba e da secretária-geral do SIRP
O principal partido de oposição sublinha que só há duas soluções, ou o Governo se demite ou é demitido. E deixa uma garantia ao país: se o Executivo cair, "o PSD está pronto para ir a votos e ganhar eleições".
João Galamba não tem condições para se manter no Governo, defendeu esta sexta-feira o líder do PSD, Luís Montenegro. "A bem da dignidade e da moralidade política, deve mesmo ser demitido", afirmou numa conferência de imprensa, um dia após a audição do ministro das Infraestruturas na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a TAP.
Pediu ainda a demissão da secretária-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP), Graça Mira-Gomes. "A questão é muito grave e não pode passar em claro", defendeu, acrescentando que ou o SIRP atuou sob ordens e comando direto da sua tutela ou atuou por sua iniciativa e "revelou uma obediência a membros de governos ministeriais que teriam de ser cobertos por factos e normas legais concretas".
"A suspeição criada diminuiu de forma irreparável a confiança", disse, apelando a que esta assuma as suas responsabilidades.
Em causa está a atuação dos serviços secretos na polémica que envolve o ministro das Infraestruturas e o seu ex-adjunto, Frederico Pinheiro, também esta semana ouvido na CPI.
Ao primeiro-ministro, "cabe igualmente assumir as responsabilidades" e, não acedendo - como o fez -, "fica isolado e é o único e exclusivo responsável pelas distorções legais e reputacionais dos serviços de informação".
Pediu ainda a demissão da secretária-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP), Graça Mira-Gomes. "A questão é muito grave e não pode passar em claro", defendeu, acrescentando que ou o SIRP atuou sob ordens e comando direto da sua tutela ou atuou por sua iniciativa e "revelou uma obediência a membros de governos ministeriais que teriam de ser cobertos por factos e normas legais concretas".
Em causa está a atuação dos serviços secretos na polémica que envolve o ministro das Infraestruturas e o seu ex-adjunto, Frederico Pinheiro, também esta semana ouvido na CPI.
Ao primeiro-ministro, "cabe igualmente assumir as responsabilidades" e, não acedendo - como o fez -, "fica isolado e é o único e exclusivo responsável pelas distorções legais e reputacionais dos serviços de informação".
"António Costa não pode esconder-se na sua agenda internacional ou de lazer quando tem a casa a arder", atirou Montenegro. Numa referência às declarações do chefe do Governo quando anunciou ao país que não aceitava a demissão de João Galamba por razões "de consciência", o líder do principal partido de oposição referiu que "este desaparecimento significa não ter consciência do essencial".
Recorrendo às palavras do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que tem vincando a crucialidade de assumir responsabilidade política para manter a confiança nas instituições, Montenegro disse que o primeiro-ministro tem contribuído para a descredibilidade no sistema.
"O tempo tem provado que a teimosia do primeiro-ministro, arrogantemente instalado na sua maioria absoluta, tem contribuído para agravar o descrédito no Governo, na política e no Estado", disse, garantindo que o PSD está focado em apresentar uma alternativa ao país, de modo a substituir o mais rapidamente este Executivo.
"O pântano político em que Portugal mergulhou é da responsabilidade única e exclusiva do Partido Socialista, do Governo e do primeiro-ministro", reforçou, dizendo que o país "não pode ser esta balbúrdia e que já só um novo Governo e uma nova maioria" poderá oferecer estabilidade.
Para Montenegro só há duas soluções: ou o Governo se demite ou é demitido. E deixa uma garantia ao país. Se o Governo cair, "o PSD está pronto para ir a votos, ganhar eleições e governar Portugal".
Questionado sobre como viu as declarações de Galamba na comissão de inquérito, Montenegro criticou a forma "inusitada e leviana" como se atua nos Ministérios, dizendo que "um ministro que está permanentemente a atualizar a sua versão dos factos e quer, de forma infantil, confundir o país com coisas totalmente diferentes, dá nota de que não está à altura das suas responsabilidades".
Os (novos) pedidos para a demissão de João Galamba surgiram também do Chega, com André Ventura a afirmar que "ficou evidente para todo o país a profundidade e intensidade das contradições suscitadas pelo que foi dito pelo ministro João Galamba".
A Iniciativa Liberal, por sua vez, anunciou que apresentou um requerimento para que o primeiro-ministro seja ouvido na comissão de inquérito à TAP, considerando haver incompatibilidades entre as versões de João Galamba e António Costa quanto ao seu conhecimento sobre a intervenção do SIS.
[Notícia atualizada às 12:46]
Recorrendo às palavras do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que tem vincando a crucialidade de assumir responsabilidade política para manter a confiança nas instituições, Montenegro disse que o primeiro-ministro tem contribuído para a descredibilidade no sistema.
"O tempo tem provado que a teimosia do primeiro-ministro, arrogantemente instalado na sua maioria absoluta, tem contribuído para agravar o descrédito no Governo, na política e no Estado", disse, garantindo que o PSD está focado em apresentar uma alternativa ao país, de modo a substituir o mais rapidamente este Executivo.
"O pântano político em que Portugal mergulhou é da responsabilidade única e exclusiva do Partido Socialista, do Governo e do primeiro-ministro", reforçou, dizendo que o país "não pode ser esta balbúrdia e que já só um novo Governo e uma nova maioria" poderá oferecer estabilidade.
Para Montenegro só há duas soluções: ou o Governo se demite ou é demitido. E deixa uma garantia ao país. Se o Governo cair, "o PSD está pronto para ir a votos, ganhar eleições e governar Portugal".
Questionado sobre como viu as declarações de Galamba na comissão de inquérito, Montenegro criticou a forma "inusitada e leviana" como se atua nos Ministérios, dizendo que "um ministro que está permanentemente a atualizar a sua versão dos factos e quer, de forma infantil, confundir o país com coisas totalmente diferentes, dá nota de que não está à altura das suas responsabilidades".
Os (novos) pedidos para a demissão de João Galamba surgiram também do Chega, com André Ventura a afirmar que "ficou evidente para todo o país a profundidade e intensidade das contradições suscitadas pelo que foi dito pelo ministro João Galamba".
A Iniciativa Liberal, por sua vez, anunciou que apresentou um requerimento para que o primeiro-ministro seja ouvido na comissão de inquérito à TAP, considerando haver incompatibilidades entre as versões de João Galamba e António Costa quanto ao seu conhecimento sobre a intervenção do SIS.
[Notícia atualizada às 12:46]