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Pedro Sánchez para António Costa: "Temos muito em comum e no próximo ano teremos ainda mais"

O líder do PSOE espanhol veio a Lisboa falar da importância da Educação e elogiou António Costa, mostrando-se convencido que o PS e o PSOE vão vencer as eleições em Portugal e em Espanha em 2015.

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Pedro Sánchez, um dos convidados para falar de educação e igualdade na conferência da Aliança Progressista que decorre esta manhã em Lisboa, no hotel Altis, acredita na vitória dos partidos socialistas ibéricos nas eleições de 2015. "António Costa, temos muito em comum e no próximo ano ainda teremos mais", afirmou no início da sua intervenção, em que disse acreditar que "o PS e o PSOE vão ganhar nas eleições de 2015". "Estou convencido que vai haver uma mudança política na Península Ibérica", assinalou.

 

O líder do PSOE, eleito em Julho, enfrenta, além do PP de Mariano Rajoy, que está no Governo, a ameaça do Podemos, um partido formado no início desde ano, liderado por Pablo Iglésias, e que está, numa sondagem divulgada pelo El País no início de Novembro, em primeiro lugar nas intenções de voto, com um ponto percentual a mais que os socialistas.

 

Pedro Sánchez sublinhou a necessidade de criar uma "economia de igualdade" que "deve promover a educação e a formação". "Cada euro que investimos em formação produz dois euros de retorno", destacou. "A educação hoje é o desenvolvimento de amanhã. O nosso projecto para Educação é educação, educação e educação", prometeu.

 

"Enganem-se aqueles que, como no governo de Espanha, pretendem fazer frente à crise cortando na educação", denunciou, lembrando que quando o Executivo de Rajoy tomou posse a despesa com a educação representava 5,1% do PIB. "O objectivo do PP é colocar o investimento abaixo dos 4%. O objectivo de PSOE é colocar o investimento na educação acima da média europeia", isto é, acima de 5%.

 

Por outro lado, defende Sánchez, é importante combater a discriminação às mulheres. "Isso é do mais insuportável", criticou, porque as mulheres "são quem sofre maior precariedade", e "ganham menos 15% do que os homens pelo mesmo trabalho".

 

O socialista espanhol entende ainda que é importante "reindustrializar o nosso continente, porque é no sector industrial que os empregos são mais estáveis, de maior qualidade", e "isso passa por investir na qualificação". É ainda importante "abordar uma verdadeira transição energética que seja mais sustentável economicamente".

 

A diferença entre a esquerda e a direita está nas perguntas e respostas

 

Sánchez pediu ainda uma harmonização das regras fiscais que acabe com os paraísos financeiros, e explicou em que é que a direita e a esquerda são diferentes. "A verdadeira linha que nos diferencia a uns e outros não esta nas fronteiras físicas e culturais: a verdadeira diferença entre a direita e a esquerda são as perguntas que fazemos e as respostas em que acreditamos", afirmou.

 

"Não queremos ser a última geração de machistas mas a primeira de feministas", disse ainda. "Não me conformo com a ideia de uma esquerda que pensa no futuro quando a direita governa no presente. A esquerda constrói o futuro governando no presente", rematou.

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