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Pedro Gonçalves trabalhará sem remuneração nos transportes

Pedro Gonçalves não será remunerado pelo seu trabalho na reestruturação dos transportes públicos de Lisboa e do Porto. Relatório está pronto em um mês.

22 de Setembro de 2011 às 13:45
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Pedro Gonçalves, que até ao final de Agosto foi presidente executivo da Soares da Costa, vai liderar o grupo de trabalho que vai redefinir a rede de transportes públicos de Lisboa e do Porto. O convite partiu do secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro.

O relatório para final para esta reestruturação deverá estar concluído em um mês, avançou Pedro Gonçalves ao Negócios. O trabalho “não será remunerado”, ocorrendo “durante um período limitado e sem qualquer intenção de continuidade no sector”, realçou o gestor, demarcando-se de quaisquer leituras politizadas do seu apoio à secretaria de Estado. “Num momento difícil para o país, devemos estar disponíveis para dar contributos. Esta colaboração tem esse objectivo, para mais numa área crítica”: as empresas públicas de transportes.

Pedro Almeida Gonçalves foi presidente executivo da construtora Soares da Costa entre Outubro de 2006 e 31 de Agosto deste ano, tendo antes passado pela Somague e pelo Metropolitano de Lisboa.

O grupo de trabalho será constituído por diversos especialistas e intervenientes do sector, incluindo representantes das várias empresas de transportes.

A 16 de Setembro, o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, disse à Lusa que o grupo de trabalho vai ser responsável por redefinir a rede de transportes públicos de Lisboa e do Porto e, posteriormente, atribuir um papel fiscalizador às Autoridades Metropolitanas de Transportes (AMT).

Na altura, o secretário de Estado afirmou que o Governo "quer criar condições para que a AMT possa ser a entidade que faz o desenho de oferta de rede para que nos diversos operadores não haja concorrência, mas que haja complementaridade na oferta".

O objectivo deste trabalho, que deverá estar concluído em "meados de Outubro", é racionalizar a rede do serviço público de transportes e dotar a AMT de efectivos poderes de fiscalização e de gestão eficiente da rede, do tarifário, de pontos chegada e partida e de horários.

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