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Passos convencido de que todos os portugueses vão ter médico de família

O primeiro-ministro apresentou esta quarta-feira um balanço do seu mandato e, na área da saúde, disse estar convencido de que todos os portugueses vão ter médico de família até final do ano. Já o banco de fomento começa a trabalhar no Verão.

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20 de Maio de 2015 às 17:27
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Passos Coelho aproveitou para fazer um balanço do seu mandato, no discurso que abriu o debate quinzenal desta quarta-feira, 20 de Maio. Para além de elencar os processos de privatização que já foram iniciados ou as mexidas na justiça, educação ou defesa, o primeiro-ministro deixou algumas novidades. Entre elas a possibilidade de todos os portugueses terem médico de família até final do ano.

 

"Estamos convencidos de que conseguiremos, até ao final do ano, com a extensão do regime excepcional de contratação de médicos aposentados, garantir que todos os portugueses possam ter médico de família", afiançou Passos Coelho. Ou seja, o objectivo do primeiro-ministro só poderá ser atingido se se for buscar médicos já na reforma.

 

O Governo publicou esta terça-feira, 19 de Maio, um despacho que autoriza a contratação de até 400 médicos de família que já estão na reforma. De acordo com a Associação de Medicina Geral e Familiar, são 1,3 milhões os portugueses que actualmente não têm médico de família. As carências são particularmente sentidas nas regiões de Lisboa e Algarve.

 

O PS também propôs, esta quarta-feira, na apresentação do projecto do seu programa eleitoral, criar 100 Unidades de Saúde Familiar ao longo dos próximos quatro anos, e dessa forma atribuir médico de família a 500 mil portugueses.

 

No sector da saúde, Passos Coelho lembrou ainda que "conseguimos beneficiar muitas famílias portuguesas com a alteração ao regime de taxas moderadoras", nomeadamente através da isenção dos jovens até aos 18 anos.

 

Banco de Fomento arranca no Verão

O primeiro-ministro admitiu, também, que o banco de fomento começa a "carburar" em breve. "Com algum atraso constituímos a Instituição Financeira de Desenvolvimento, que deverá começar ainda este Verão as primeiras intervenções sobre capitais reembolsados no quadro do Portugal 2020", antecipou Passos Coelho. Esta instituição vai ser presidida por Alberto Castro e terá ao dispor 1,5 mil milhões de euros. Um terço deste valor servirá para recapitalizar empresas, antecipou Castro ao Expresso. 

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