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Passos Coelho: “Não tenho nenhuma indicação de que tenha sido” alvo de escutas

O primeiro-ministro português diz não ter indicações de que foi alvo de escutas, depois de nos últimos dias terem sido várias as notícias que apontam para que os Estados Unidos tenham escutado vários líderes europeus, entre eles, a chanceler alemã, Angela Merkel.

5.º- Pedro Passos Coelho
Primeiro-ministro cai dois lugares na tabela. A negociação com a troika foi transferida para Portas.
25 de Outubro de 2013 às 13:56
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“Não tenho nenhuma indicação de que Portugal tenha sido alvo” de escutas, afirmou Passos Coelho numa conferência de imprensa onde revelou as conclusões do Conselho Europeu que se realizou esta quinta e sexta-feira em Bruxelas.

 

O primeiro-ministro respondia assim a uma pergunta de um jornalista, que questionou Passos Coelho sobre se tinha informação de ter sido, à semelhança de Angela Merkel, alvo de escutas por parte dos Estados Unidos.

 

Questionado sobre se tem hoje mais cautelas quando fala ao telefone, Passos Coelho disse: as “cautelas que tenho são as mesmas desde há dois anos e não são diferentes das que tinha antes.”

 

O caso das escutas foi ontem abordado no Conselho Europeu. Angela Merkel e François Hollande estiveram reunidos a sós antes do início do encontro para falarem das suspeitas de espionagem dos serviços secretos norte-americanos sobre cidadãos dos seus países e sobre os próprios. 

 

Antes desse encontro, a chanceler alemã revelou a conversa telefónica que teve com Barack Obama na quarta-feira, na qual lhe disse ser urgente restabelecer a "confiança" e avisado que práticas de espionagem são "inaceitáveis" entre aliados (designadamente na NATO). 

 

Num acto inusitado entre países aliados, o ministro alemão dos Negócios Estrangeiros convocara de manhã o embaixador dos Estados Unidos no país. O Governo alemão admite que o telemóvel da chanceler possa "ter sido vigiado pelos serviços secretos norte-americanos".  

 

O jornal britânico "The Guardian" noticia esta sexta-feira que os Estados escutaram os telefones de 35 líderes mundiais. 

 

Um documento classificado, fornecido pelo ex-subcontratado da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em Inglês) Edward Snowden, indica que a NSA trabalhou de perto com os departamentos de "clientes" do Governo norte-americano para garantir a segurança das ligações telefónicas com políticos estrangeiros de relevo.

 

Um dirigente norte-americano, não identificado, entregou mais de 200 números, incluindo os de líderes mundiais que foram imediatamente "trabalhados" para serem vigiados pela NSA.

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