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Passos Coelho: “Conseguimos consolidar as contas públicas num ambiente adverso”

O primeiro-ministro disse ao Conselho Nacional social-democrata que, ao fim de dois anos, ficou cumprido aquilo que se esperava do Governo.

Reuters
18 de Julho de 2013 às 22:11
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“Dois anos volvidos desde a posse do Governo, verificamos que cumprimos, no essencial, o que se esperava de nós”. Foi desta forma que Pedro Passos Coelho sintetizou, junto do Conselho Nacional do seu partido, os primeiros dois anos do seu Governo de coligação. O líder social-democrata fez o balanço desse período. Criticou a oposição. E o Tribunal Constitucional. E pediu “sentido de responsabilidade para o futuro”.

 

“Nesta altura, dois anos volvidos desde a posse do Governo, verificamos que cumprimos no essencial o que se esperava de nós”, disse Pedro Passos Coelho no discurso que marca o arranque do Conselho Nacional do PSD. “Estabilizámos a situação financeira. Avançámos com um conjunto de medidas que estão no memorando [da troika] e, por último, apresentámos resultados em matéria de consolidação orçamental”, destacou o líder social-democrata.  

 

“É inequívoco que temos conseguido fazer a consolidação orçamental”, disse Pedro Passos Coelho, sublinhando que “essa consolidação tem sido feita num clima duplamente adverso: interna e externamente”. “Os resultados que atingimos são tão mais importantes quando são atingidos em contra ciclo”, acrescentou o líder social-democrata.

 

“Mas se hoje estamos muito melhor preparados para combater a crise, a verdade é que ainda há um nível elevado de incerteza ao nível europeu”, disse Pedro Passos Coelho, dando o exemplo da situação económica e financeira da Grécia.

 

O primeiro-ministro enumerou uma série de medidas que foram tomadas pelo Executivo helénico – como o despedimento de funcionários públicos e as reduções salariais –, acrescentando que o país “não teve nenhum problema constitucional em tomar estas medidas”.

 

Passos Coelho comprometeu-se em “cumprir os objectivos” do Governo e fez questão de sublinhar que Portugal “é um País cumpridor e não obediente”.

 

“É evidente o desgaste que esta forma de encarar a política, comporta. Mas julgo que tem valido a pena. Vale a pena ter Portugal fora do problema e dentro da solução”, afirmou.

 

(Notícia actualizada às 22h56)

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