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Passos Coelho: Actual quadro fiscal "adverso às empresas" tem de ser melhorado

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, apelou também hoje a um acordo e convergência de objectivos com o PS, para além da actual legislatura, que termina em 2015, de modo a conseguir um clima de união nacional.

26 de Julho de 2013 às 21:57
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"Desde que tenhamos os pés assentes na terra e sejamos realistas - quer dizer, não comecemos a estabelecer objectivos que estão manifestamente para além daquilo que as condições nos permitem -, então é possível vencer e ultrapassar obstáculos e conseguir um clima de união nacional, não é de unidade nacional, é de união nacional, que permita essa convergência", disse Passos Coelho, discursando em Pombal na sessão solene de abertura das Festas do Bodo.

 

O primeiro-ministro sublinhou que o actual quadro fiscal, que classificou de "adverso às empresas", necessita de ser melhorado. "Mas não conseguimos fazer isso de um ano para o outro, não é possível. Não poderíamos agravar ainda mais o IRS para compensar alguma perda de rendimento que resultaria dos impostos para as empresas", sustentou.

 

No entanto, de acordo com o chefe do Governo, se Portugal tiver um compromisso "entre todos a médio e longo prazo, um compromisso que seja credível, que toda a agente acredite que será atingido, então é possível que os investidores possam beneficiar dessa previsibilidade e investir no futuro".

 

"Nós poderemos ir tão longe nessa matéria quanto formos capazes de entendimento com o principal partido da oposição", acrescentou, assegurando que procurará esse entendimento.

 

Na sessão, o primeiro-ministro recebeu a medalha de honra do município de Pombal e, em seguida, percorreu, a pé, mais de um quilómetro pelas ruas, numa visita a obras de regeneração urbana, tendo procedido ao lançamento da primeira pedra do Centro de Estudos Carlos Mota Pinto, que considerou como uma "personalidade extraordinária da vida politica portuguesa".

 

Em frente à Câmara Municipal e em parte do percurso pedestre, Passos Coelho foi saudado por várias dezenas de pessoas, ouvindo-se por várias vezes palmas, mas também alguns assobios, tendo contactado com populares que, se lhe apresentaram queixas sobre "os abusos" de beneficiários do Rendimento Social de Inserção e pensões de reforma, também lhe manifestaram "coragem" e "força".

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