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Passos Coelho ainda não fechou a lista de ministros a remodelar

Ainda não se sabe quem vai fazer parte do “novo” Governo de Passos Coelho. As únicas garantias são a subida de Portas a vice-primeiro-ministro e de Pires de Lima para ministro da Economia. O resto são incógnitas.

23 de Julho de 2013 às 09:25
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As negociações entre Passos Coelho e Paulo Portas, para ultrapassar a demissão deste último, garantiram ao presidente do CDS uma subida hierárquica no Executivo, que foi ontem confirmada, uma vez mais, pelo primeiro-ministro. Mas as restantes mexidas que chegaram a ser anunciadas, nomeadamente a entrada de Jorge Moreira da Silva para a pasta do Ambiente e de Nuno Brito para a diplomacia, já não são certas, escreve hoje o “Diário de Notícias”.

 

O jornal explica que as negociações do “compromisso de salvação nacional” congelaram as mexidas que foram acertadas entre Passos e Portas, pelo que o preenchimento dos lugares que vão ficar vagos ainda não estará concluído. Para já, só a entrada de Pires de Lima – que terá afastado a hipótese de ser ministro apenas até 2014, como propunha Cavaco Silva – estará assegurada, o que implica a saída de Álvaro Santos Pereira.

 

Também a subida de Paulo Portas obriga a preencher o lugar que fica vago no Ministério dos Negócios Estrangeiros. O nome inicialmente falado para a posição, o do embaixador em Nova Iorque Nuno Brito, é dado, dentro da maioria, como improvável, escreve o “DN”. Até porque depois de ter começado a circular, o nome caiu mal no ministério, uma vez que o embaixador está colocado em Nova Iorque com a mulher. E foi um dos organizadores da Cimeira das Lajes.

 

A entrada de Jorge Moreira da Silva para a pasta do Ambiente e da Energia implicaria que o ministério de Assunção Cristas fosse partido, recolhendo ainda uma pasta que está actualmente na Economia. Porém, não há confirmações quanto a esse cenário e a própria ministra da Agricultura, Assunção Cristas, não é dada como remodelável

 

Teixeira da Cruz e Miguel Macedo pedem para sair

 

O “Diário Económico” acrescenta mais dados sobre a possível remodelação, sublinhando que os ministros da ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, e da Justiça, Paula Teixeira da Cruz (ambos do PSD), terão colocado o seu lugar à disposição de Pedro Passos Coelho, manifestando intenção de aproveitar a abertura do novo ciclo para saírem do Governo. Porém, o primeiro-ministro não terá aceitado as saídas.

 

Ontem, Passos Coelho garantiu que apresentaria a remodelação do Governo “muito em breve”, tal como “muito em breve” seria apresentada a moção de confiança. A moção deverá ser debatida na próxima segunda-feira (terá de ser entregue amanhã, no Parlamento, para isso acontecer).

 

Quanto à data em que será comunicada a remodelação, os jornais dividem-se entre hoje e amanhã. Ontem, Passos Coelho recusou falar nos nomes dos novos ministros.

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