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Oposição venezuelana furiosa com possível atraso na tomada de posse de Chávez

A oposição venezuelana acusou o governo de violar a constituição ao propor um atraso na tomada de posse do presidente Chávez, marcada para esta quinta-feira, devido à sua ausência por motivos de doença, que se tem arrastado pelas últimas quatro semanas.

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08 de Janeiro de 2013 às 12:01
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Apesar da incerteza quando ao futuro político da nação, os aliados do governo socialista vêem com bons olhos um possível atraso na tomada de posse de Chávez, na medida em que a data em questão é apenas uma “formalidade”, segundo relata a Reuters.

 

Os socialistas insistem que Chávez pode voltar a tomar o poder assim que a sua condição o permitir, depois de recuperar de mais uma intervenção cirúrgica a um cancro, em Cuba.

 

Os seus adversários reafirmam que o governo está a desrespeitar a constituição, enquanto o presidente continua em Havana e parece estar demasiado debilitado para regressar à Venezuela, depois de ganhar mais uma reeleição em Outubro, para um sexto mandato consecutivo.

 

“Se o presidente da república não tomar posse, o poder não pode cair no vazio”, afirmou Tomas Guanipa, de um partido da oposição, insistindo que o presidente do congresso, Diosdado Cabello, deveria assumir o cargo temporariamente.

 

Esta disputa centra-se num artigo da constituição que diz que o presidente eleito deve fazer o juramento, e, consequentemente, tomar posse a 10 de Janeiro, mas que ao mesmo tempo apresenta uma lacuna, ao não dizer o que acontecerá caso a cerimónia não se realize neste dia.

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