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Ministério Público já estava a investigar Tancos, mas não fez nada

Há vários meses que o Ministério Público recebeu uma denúncia a avisar para a possibilidade de furtos. Chegou a abrir um processo, mas este acabaria por ficar na gaveta até o assalto de armas acabar mesmo por acontecer, revela a revista Sábado.

Força Aérea Portuguesa
06 de Julho de 2017 às 10:52
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Antes de ser conhecido o furto de armas em Tancos, o Ministério Público tinha já em marcha a investigação de uma denúncia que alertava, precisamente, para a possibilidade de acontecer um furto de armas em larga escala em instalações das Forças Armadas, uma delas a de Tancos.

A notícia é avançada pela Sábado, na sua edição desta quinta-feira, 6 de Julho. Apesar de ter sido aberto inquérito e delineadas estratégias de investigação, estas acabariam por ficar no papel e sem qualquer efeito prático no terreno,  escreve a revista.          

A PGR já confirmou, entretanto, que o processo do furto em Tancos foi transferido para o Departamento Central de Investigação e Acção Penal  visto integrar "uma realidade mais vasta", devendo a investigação "prosseguir no âmbito de um inquérito com objecto mais vasto".

Em causa estão suspeitas da prática de crimes de associação criminosa, trafico de armas internacional e terrorismo internacional.  

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