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Autorização do ministro para reparar vedação em Tancos demorou 73 dias

Foram precisos quase dois meses e meio para que fosse dado o ok para avançar a obra de reconstrução da vedação da base militar de Tancos, adianta o Diário de Notícias. Ministério não comenta e remete para o exército.

Força Aérea Portuguesa
06 de Julho de 2017 às 10:49
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Entre a declaração da Direcção de Finanças do Exército a confirmar que havia cabimento orçamental para realizar a obra e o despacho do ministro a dar a concordância para a empreitada passaram 73 dias, escreve o Diário de Notícias na sua edição desta quinta-feira, 6 de Julho. A obra, sublinha o jornal, era fundamental para garantir a segurança dois paióis, de onde foi roubado todo o material de guerra na semana passada.

 

O Diário de Notícias teve acesso a documentos oficiais segundo os quais o Exército tinha disponibilizado 388.680 euros, a verba necessária para as obras, mas era preciso obter a "concordância prévia" do ministro, obrigatória por lei para todas as despesas acima de 299 mil euros.

 

Fonte oficial do gabinete do ministro Azeredo Lopes remeteu explicações para o Exército, ao qual compete a execução da obra. Mas, ainda assim, sublinhou que o próprio Exército demorou mais de um mês a pedir a dita "concordância prévia", apesar de ter já indicação de que havia cabimento orçamental para a obra.

 

Trocas de responsabilidades conhecidas num dia em que a oposição voltou a pedir a demissão do ministro, com Assunção Cristas, do CDS-PP, a defender que será a única forma de combater "a quebra da autoridade do Estado".

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