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Autoridades em alerta para ataque à fábrica do dinheiro do Banco de Portugal

As autoridades admitiram esta quarta-feira que o material de guerra roubado dos paióis de Tancos possa ser usado para assaltar o complexo do Carregado do Banco de Portugal, escreve o Correio da Manhã.

Bruno Simão
06 de Julho de 2017 às 08:59
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O extenso arsenal de guerra que foi roubado dos paióis de Tancos poderá ser utilizado para atacar o complexo do Banco de Portugal do Carregado (na foto), onde são produzidas e armazenadas as notas e moedas que vão entrar em circulação no país e onde estão guardadas 176 toneladas de ouro (40% das reservas do país). Essa possibilidade terá sido admitida durante a reunião desta quarta-feira do Sistema de Segurança Interna, devido à proximidade entre Tancos e Carregado (90 quilómetros), escreve hoje o Correio da Manhã.

 

Adicionalmente, as avultadas somas guardadas neste local também contribuem para os receios de polícias, militares e serviços secretos, que estiveram ontem reunidos em Lisboa.

 

De acordo com o jornal, as autoridades receiam que o material roubado – diversas granadas, explosivos, munições e até lança-rockets – possa ser utilizado quer para atacar directamente o edifício, quer para visar as carrinhas de transporte blindadas que saem da fábrica do dinheiro. A segurança do perímetro do complexo é assegurada por militares da GNR, que têm um quartel nas proximidades.

 

Lá dentro, a segurança é assegurada pelo Banco de Portugal, que instalou sistemas topo de gama, como sensores de movimento e de calor. Ao jornal, fonte oficial do regulador bancário diz que não alterou "em nada" as medidas de segurança no local.

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