Notícia
Marcelo recebe patrões e UGT em Belém com TSU na agenda
O Presidente da República marcou audiências com patrões e UGT para sexta-feira e segunda-feira. Em cima da mesa está a polémica em torno da TSU. Marcelo não quer ficar fora da polémica.
O Presidente da República vai encontrar-se esta sexta-feira e na próxima segunda-feira com os patrões e a UGT. Em cima da mesa estará a polémica em torno da redução da Taxa Social Única (TSU), que permitiu o acordo na concertação social, e que corre risco de ser travada no Parlamento, sabe o Negócios.
O encontro com os patrões acontece esta sexta-feira, 20 de Janeiro, às 16:30 e reúne a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) e a Confederação do Turismo Português (CTP), de acordo com uma nota de agenda enviada às redacções.
Na segunda-feira, 23 de Janeiro, é a vez do encontro com a UGT, sabe o Negócios.
Os encontros foram pedidos pelos patrões "há algum tempo", explicou ao Negócios António Saraiva o líder da CIP, tendo havido agora oportunidade para se realizarem.
Estas audiências acontecem numa altura em que o acordo de Dezembro na concertação social está fortemente ameaçado no Parlamento. Bloco e PCP entregaram um pedido de apreciação parlamentar para revogar a redução da TSU. O PSD já disse que votará ao lado da esquerda, deitando por terra o acordo que permitiu o aumento do salário mínimo (este já em vigor).
O Presidente da República elogiou o acordo alcançado em Dezembro. Não querendo ficar agora de fora da polémica, o chefe de Estado aceitou receber as partes do acordo com a polémica da TSU bem quente. Quando o PSD anunciou o seu sentido de voto, Marcelo recusou comentar, defendendo que era preciso esperar para ver o que acontecia.
O fim da TSU é votado a 25 de Janeiro, dentro de seis dias.
O encontro com os patrões acontece esta sexta-feira, 20 de Janeiro, às 16:30 e reúne a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) e a Confederação do Turismo Português (CTP), de acordo com uma nota de agenda enviada às redacções.
Os encontros foram pedidos pelos patrões "há algum tempo", explicou ao Negócios António Saraiva o líder da CIP, tendo havido agora oportunidade para se realizarem.
Estas audiências acontecem numa altura em que o acordo de Dezembro na concertação social está fortemente ameaçado no Parlamento. Bloco e PCP entregaram um pedido de apreciação parlamentar para revogar a redução da TSU. O PSD já disse que votará ao lado da esquerda, deitando por terra o acordo que permitiu o aumento do salário mínimo (este já em vigor).
O Presidente da República elogiou o acordo alcançado em Dezembro. Não querendo ficar agora de fora da polémica, o chefe de Estado aceitou receber as partes do acordo com a polémica da TSU bem quente. Quando o PSD anunciou o seu sentido de voto, Marcelo recusou comentar, defendendo que era preciso esperar para ver o que acontecia.
O fim da TSU é votado a 25 de Janeiro, dentro de seis dias.