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Marcelo deixa a Costa caderno de encargos do povo português

O Presidente diz que os portugueses querem estabilidade política mas não só. Na sessão de cumprimentos de Boas Festas do Governo, Marcelo defendeu que é preciso fazer tudo pela paz na Autoeuropa.

21 de Dezembro de 2017 às 18:50
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O Presidente da República deixou esta quinta-feira uma espécie de lista de vontades do povo português. Estabilidade política, social, paz social na Autoeuropa e prioridade à estabilidade orçamental foi o caderno de encargos apresentado por Marcelo Rebelo de Sousa em nome do povo português. 

O chefe de Estado falava durante a cerimónia de cumprimentos de Boas Festas do Governo ao Presidente da República. Depois de prometer "solidariedade institucional" nas relações entre o Presidente da República e o Governo, "nesta legislatura e na próxima", Marcelo afirmou que a "
grande conquista deste ano é a forma como o povo português percebeu as linhas fundamentais do comportamento colectivo". 

"O povo português deu sinais de gostava da solidariedade institucional" e de que "gosta da estabilidade política", disse Marcelo Rebelo de Sousa, explicando que se referia não só ao caminho da legislatura como também à necessidade de "oposições fortes". 

Nas eleições autárquicas, o PS foi o grande vencedor, reforçando a sua posição no seio da maioria que apoia o Governo no Parlamento e, na oposição, Assunção Cristas afirmou a sua liderança. 

Além disso, Marcelo defendeu que os portugueses perceberam a importância da estabilidade orçamental. "O povo português, na sua sensatez, quer mais [do que a estabilidade política] quer estabilidade financeira". 

"E interiorizou o que não tinha interiorizado há cinco ou 10 anos", explicou, acrescentando que "o povo português interiorizou a prioridade da estabilidade orçamental e de como isso é importante para a criação de emprego e para o crescimento". 

Do caderno de encargos dos portugueses faz parte também a estabilidade social. "O povo gosta de viver em estabilidade social", disse Marcelo, indo directamente para o caso Autoeuropa, sem especificar, no entanto o nome da empresa. 

"Os portugueses percebem que há empresas que, pelo seu poder, pelo emprego que envolvem, pelo emprego de outras empresas que com eleas colaboram, pelo prestígio internacional, são empresas em que é importante que haja paz social. São empresa em que é importante que se faça tudo por essa paz social. Que não se corra o risco de aventuras que podem afectar o clima que os portugueses consideram que é bom para Portugal."

Esta não é a primeira vez que Marcelo se refere à Autoeuropa - já o tinha feito quando os trabalhadores estiveram em greve. Até porque, lembrou Marcelo, os portugueses olham à volta para outros países e vêem "o custo e risco dessas imponderabilidades". 

 

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